Gustavo.
O único pensamento que tive desde que saí de casa era que devia evitar qualquer tipo de contato com Teresa, mesmo que para isso eu fosse um cretino. No momento em que a vi sentada no meu sofá, soube que ela era mais que uma perdição, era algum tipo de mulher que não existia. Ela era uma mistura de todas e de nenhuma, um tipo que só ela podia ser e isso me matava, porque, por mais que eu tentasse me aliviar com outra, era nela que a porra da minha mente estava concentrada.
Ela começou a rebolar lentamente no meu colo me fazendo ficar mais duro do que já estava. Era uma agonia maravilhosa que mais ninguém poderia oferecer a mim.
- Porra! - Gemi entre seus cabelos.
Nossas línguas se encontraram novamente e os beijos foram acompanhados por mordidas. Quando tive a chance, encarei seus olhos e estavam cheios de luxuria e desejo. Não era o único que desejava isso, não mesmo. Meus dedos fizeram um caminho até sua entrada e me deliciei ao saber que ela estava molhada a minha espera. Sorri.
- Já está pronta? Parece que alguém aqui gosta dos meus serviços. - Falei entre os beijos.
- Cala a boca. - Ela voltou a me beijar.
Meus dedos começaram a se mover dentro de Teresa numa tortura interminável, ela começou ofegar e aumentar o ritmo. Queria que ela tivesse o sexo mais incrível de sua vida, porque quando ela estivesse com outro ela só iria conseguir pensar em mim, assim como ela fazia comigo. Seu quadril estava dando voltas e voltas a procura do alivio e senti ela pulsar nos meus dedos mostrando que estava perto.
- Gustavo... - Ela nem terminou de falar e explodiu na minha mão.
Sua cabeça caiu no meu ombro e ela tentou recuperar o fôlego. Alguns segundos depois, seus lábios começaram a trilhar beijos pelo meu pescoço até se voltarem para minha boca de novo. Enfiei a mão no bolso e tirei a embalagem laminada, Teresa ouviu o barulho e sorriu nos meus lábios.
- Achei que eu teria que vasculhar a minha bolsa. - Ela sussurrou na minha orelha e deu uma mordida leve em seguida.
Caralho! Essa mulher só me surpreendia. Fiz o possível para não arregalar os olhos.
- Deixa que eu faço. - Ela disse pegando a embalagem da minha mão.
Por mais que ela ainda não tivesse feito nada demais, meu membro já estava dilatando. E o que eu achei que ela não faria, ela fez. Teresa saiu do meu colo e se agachou a minha frente, tirando o resto de minhas roupas. Abriu a embalagem rapidamente e colocou a camisinha na boca. Suspirei. Ela me olhou enquanto brincava com meu membro.
- Caralho Teresa, vai logo. - Rosnei.
Teresa sorriu e continuou com a tortura, sua boca desceu pelo meu órgão tão lento que quase gritei. A cretina sabia jogar muito bem.
- Eu vou fazer você durar até não aguentar. - Ela disse entre os beijos que dava em meu corpo.
Quando se posicionou entre minhas pernas, Teresa sentou tão devagar que ficou difícil de respirar. Nós dois colocamos a cabeça pra trás e gememos. Quando senti que realmente a havia preenchido, saí e entrei na mesma velocidade, enquanto ela rebolava em mim. Era uma sincronia e tanto. Ela cruzou as pernas ao redor da minha cintura e isso fez com que eu chegasse ao meu limite dentro dela. Quanto mais forte o ritmo, mais arranhada ficava minhas costas por suas unhas e porra, era gostoso pra caralho. Senti ela latejar e eu também estava quase lá.
- Eu quero que você goze comigo me ouviu?
- Só mais uma coisa. - Ela sussurrou.
Suas mãos posicionaram minhas mãos para trás e ela as amarrou com minha gravata. Teresa saiu do meu colo e eu protestei.
- Volte aqui, Teresa. Agora!
Ela pegou a cadeira da minha mesa sentando na minha frente e fez movimentos circulares em seu sexo.
- Teresa, pare agora! - Comecei a tentar me soltar e a raiva percorreu meu corpo inteiro. PORRA! Era pra eu estar fazendo isso com ela. Finalmente me soltei e me levantei para fazê-la parar.
- Ahhhhhhh! - Ela gritou e relaxou na cadeira.
Fiquei olhando para ela, que se ajeitou em poucos minutos.
- Muito obrigada pela agradável manhã. - Ela me beijou. - E pelo dia de folga.
Sua saída foi acompanhada pelo meu espanto e raiva. Filha da puta conseguiu o que queria. Agora eu estava duro e com raiva. Mas que porra foi essa?
-
Teresa.
MERDA!
O que eu tinha feito? Qual era o meu problema? Uma coisa era fato: Eu não estava com a cabeça no lugar, era pra eu ter feito uma coisa e acabei fazendo outra. Outra muito pior, dez mil vezes pior.
- Teresa, coloque a cabeça no lugar! - Falei alto como se em voz alta o juízo voltasse para a mim.
Decidi esfriar a cabeça e como o jantar na casa dos Lários não saia dos meus pensamentos, o modo para relaxar era eu me distrair, fazer compras. Fui em algumas lojas e, depois de quase perder as esperanças, achei o vestido perfeito. Passado algumas horas na rua decidi voltar pra casa e me arrumar.
Finalmente pronta, eu me contemplava no espelho. O vestido preto justo me deixava um pouco alta pelo seu comprimento que ficava um pouco acima do meu joelho, com uma abertura nas costas. Calcei um scarpin preto e coloquei uma pulseira. Meus cabelos estavam com cachos sem perder o comprimento. Apareci na sala esperando que ninguém estivesse, mas para o meu azar, Cecília estava com Flávio - seu namorado.
- Nossa, aonde você vai? - Ela me perguntou.
- Sair. Tchau.
- Opa, espera! - Cecília me alcançou perto da porta. - Você está toda produzida. Quero saber aonde vai.
Revirei os olhos.
- Fala logo, Teresa. Você sabe que ela não vai deixar você sair enquanto não disser onde vai. - Flávio alertou.
O pior era que ele estava certo.
- Eu tenho um jantar importante na casa dos Lários.
Ela estreitou os olhos como se estivesse se lembrando de onde vinha esse nome.
- Não é o sobrenome do seu chefe?
- Cecília, tchau!
Não esperei muito, peguei minha bolsa de mão preta, as chaves, meu casaco e saí. O ar de São Paulo estava uma delícia, nada muito quente e nem muito frio, saí andando para pegar um táxi quando vi o carro de Gustavo e, pra variar, ele estava encostado na porta e estava lindo. Juízo, Teresa!
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei me aproximando.
Ele sorriu de canto e me proibi de derreter. Merda, ele estava tão gostoso. Sua camisa branca estava com os primeiro três botões abertos e o terno preto combinava. Seu cabelo estava uma bagunça que o deixava mais irresistível.
- Eu vim pra te buscar. - Ele abriu a porta do passageiro e andei até o carro entrando.
O caminho até a casa dos Lários foi silencioso. Gustavo não abriu a boca pra nada, só manteve o sorriso no rosto como se estivesse aprontando alguma coisa. Chegamos a mansão e era enorme. Porra. As paredes eram de paralelepípedo e por dentro, eram brancas. Gustavo parou o carro na frente e abriu a porta pra mim. Antes que eu desse mais um passo, ele me parou.
- Estou louco para te mostrar o meu antigo quarto. - Ele sussurrou em meu ouvido e deu um tapa na minha bunda.
Porra.
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Um Inferno Irresistível
FanfictionTeresa Rezende é uma jovem mexicana que veio ao Brasil para estudar design. Morando em São Paulo e dividindo um loft com mais duas amigas, ela ama seu trabalho, mas sonha em ter uma melhor posição na empresa que estagia. Gustavo Lários, é o CEO dest...