Capítulo 51

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Gustavo.

A lingerie de renda de Teresa de hoje era azul bebê. Nunca a tinha visto com azul bebê. Mas, independentemente da cor e do tecido, ela estava maravilhosa. Teresa era muito filha da mãe. Queria me seduzir porque sabia que eu não iria parar e não mediria esforços para chegarmos ao prazer. Ela sabia que quando fazíamos sexo, éramos capazes de fazer o mundo nos ouvir, mas dessa vez, ela só queria que Nicole ouvisse. Teresa queria provocar e eu não podia deixar de sentir uma certa excitação nisso tudo.

Passei a mão pela suas costas e senti a curva quando cheguei na sua bunda. Essa mulher parecia um puta braille para cegos pervertidos. Não tirei os olhos dos seus, estávamos nos conectando ao desejo. Minha mão foi até seu cabelo e soltei seu rabo de cavalo, suas madeixas loiras caíram em volta de seu rosto, dando um toque selvagem. Em seguida, desci para o fecho de seu sutiã, desabotoando a peça trabalhada logo caindo em meu colo. Seus seios pareciam maiores do que o normal. Apreciei mais um pouco minha sorte de ter e estar com uma mulher que era um paraíso na cama e um inferno na terra. Uma das coisas que amava nela era a capacidade de ficar tímida em momentos como esse, mesmo que eu já tivesse explorado seu corpo por inteiro várias vezes.

- Minha vez. - Ela sussurrou no meio do nosso beijo.

Suas mãos subiram por minha camisa até chegar a gola e Teresa começou a desabotoar os botões. Facilitei seu trabalho e tirei a camisa. Enlacei meu braço a sua cintura e a deitei no sofá. Ela me puxou em direção a si. Voltamos a nos beijar e a minha língua encontrou a sua. Ficamos por um tempo nos beijando até o calor chegar e chegou. Não estava controlando mais minha vontade de tê-la. Passei a mão no meio de suas pernas e a sinto molhada por cima da sua calcinha. Queria arrancá-la. Teresa se contorceu no sofá com meu toque. Sorri.

Tirei minha calça rápido e voltei para onde estávamos. Trilhei beijos subindo pela sua barriga e parei no meio dos seios. Encarei seu rosto e Teresa já estava sob efeito do prazer. Voltei a dar atenção aos seus seios e abocanhei o esquerdo. Teresa gemeu alto enquanto eu brincava com seu mamilo fazendo-a revirar os olhos e seu corpo perder o controle. Desci minha mão pela sua barriga e entrei em sua calcinha. Ela estava molhada, muito molhada. Seu quadril se mexia a procura do meu dedo que brincava com seu ponto inchado.

- Gustavo, porra! - Sua voz saiu tremida, porém raivosa.

Continuei os movimentos circulares na sua entrada e seu corpo começou a tremer em aviso. Tirei meus dedos e ela resmungou.

- Gustavo! - Ela me repreende.

- Shhh. Eu preciso que você me ajude. - Ela revirou os olhos. - Não seja desobediente.

Estendi a mão e em poucos segundos ela estendeu a dela em resposta. Puxei seu braço e a levantei. Posicionei seu corpo contra o sofá, curvada e com as mãos na parede. Andei até minha mesa e peguei a camisinha na gaveta. Fiz eu mesmo o processo de costume e me aproximei dela. Estava a poucos centímetros de sua pele e já podia sentir o seu calor.

- Gustavo, por favor!

- O que você quer? - Passei a brincar com a sua entrada.

- Você sabe.

- Me diga o que você quer. - Falei mais alto e rígido desta vez.

- Você. Você dentro de mim.

Com um mísero movimento, levantei sua perna esquerda e entrei completamente dentro dela, tão lento que podia sentir cada centímetro passado. Teresa gemeu alto, muito alto por sinal. Não tinha sensação melhor do que estar dentro dela. Mesmo tendo feito isso milhares de vezes com ela, cada vez parecia ser melhor. Mantive minha mão em sua cintura para que ela sentisse cada parte minha entrando, enquanto a esquerda ainda segurava sua perna para que eu chegasse ao seu limite. Encontramos um ritmo até que as coisas ficaram quentes. Minha mão direita desceu para seu clitóris e fiz movimentos triangulares, ao mesmo tempo que acelerava minhas entradas e saídas. A cada impacto de estocada, seu corpo caía para frente e suas mãos batiam na parede produzindo um som que tinha quase certeza que podia ser ouvido do lado de fora. Não era intencional.

- Por favor, Gustavo! - Teresa mexia o quadril para chegar no clímax.

Em um rápido ato, puxei seu corpo me virando e sentando com ela no sofá de costas para mim. Dessa vez fui bem fundo.

- Porra! - Gemi mordendo seu ombro.

Ela estava perto. Fui o mais rápido possível para que ela sentisse de vez todo o prazer. Seus músculos vaginais tencionaram e ela tremeu seu corpo inteiramente ao meu. Sentia sua costas úmidas em meu tórax, sua cabeça estava deitada em meu ombro, creio que não tinha mais forças para muita coisa.

- Vamos, Teresa. Você está quase lá...

Pude vê-la fechando os olhos e abrir a boca como se faltasse ar. Seu corpo arqueou desgrudando do meu. Finalmente Teresa gozou gemendo alto. Seus braços deslizaram até pousarem no sofá. Sua respiração irregular me fascinava ao ver o que fazia com seus seios enormes. Ela estava escorregadia agora. Molhada como um oceano. Eu precisava de mais um. Precisava que ela gozasse mais uma vez e dessa vez junto comigo. Após acariciar seus seios, minha mão direita desceu até o meio de suas pernas.

- Só mais um, baby.

Os movimentos de minha mão e meu membro ainda dentro dela pareceram ter reativado sua energia. Teresa voltou a rebolar em círculos em mim o que me deixava louco e extasiado.

- Gustavo... eu...

Era como mágica. Seus músculos se contraíram me apertando e gozamos perdendo as forças de vez. Seus olhos estavam fechados e sua boca entreaberta absorvendo todo o prazer que tínhamos tido. Ela deu um grito rouco ainda anestesiada com o orgasmo. Desabamos no sofá juntos, eu ainda dentro dela.

- Isso é ainda melhor que correr ou qualquer outro exercício. - Ela disse ofegante.

Sorri e dei um beijo em seu ombro. Após alguns minutos recobrando as forças, levantei sua perna e saí de dentro dela ouvindo seu resmungo. Permanecemos ainda no sofá até que finalmente começamos a nos vestir. Teresa tinha um sorriso no rosto o que me deixava ainda mais satisfeito por ter feito minha mulher gozar. Mas sabia que aquele sorriso também era por vingança. Antes de sair, Teresa me deu um beijo rápido.

- Não perca o controle. - Sussurrei em sua boca.

- Não se preocupe, está tudo sob controle.

Ela piscou para mim e esse era o meu medo. Olhei no relógio me perguntando em quanto tempo a Nicole entraria aqui feito uma louca. Não deu cinco minutos.

- Você acha que eu sou idiota? Acabou Gustavo! - Nicole bateu em minha mesa com as duas mãos fora de si. - Você e essa vadia vão terminar agora!

Com isso, tinha toda certeza de que ela ouviu Teresa e eu fazendo amor. Inferno! Minha mulher estava certa, ela não iria aguentar.

Um Inferno IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora