Capítulo 40

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Teresa.

Eu te amo. Essas palavras ficaram gravadas em minha mente. Gustavo falou que me amava e eu estava tentando absorver isso de uma forma normal. Não sabia o porquê de todo o alvoroço. Não era como se eu já não tivesse saído sem avisar a ele que estava saindo. Gustavo estava bastante paranóico depois da maldita ligação que até agora eu não sabia do que se tratava.

Ele me arrastou para dentro de sua sala e a trancou assim que entramos. Suas mãos desesperadas abaixaram o zíper de meu vestido e ao mesmo tempo me concentrei em sua camisa. Tirei meus sapatos e ele começou a beijar meu pescoço. Senti um arrepio percorrer meu corpo. Ainda não tinha encontrado melhor sensação do que meu corpo junto ao de Gustavo. Estávamos andando pela sala esbarrando nas coisas até que senti minhas costas encostar em algo gelado. Estávamos na janela. Sorri.

- Quero que aprecie a vista enquanto entro em você. - Ele sussurrou em meu ouvido.

Gustavo desabotoou meu sutiã e me pôs de frente para o vidro. Achava que a cidade inteira podia me ver. Adrenalina corria em mim. As mãos de Gustavo passavam por meu corpo distribuindo uma carga elétrica deliciosa. Seus dedos andavam lentamente por minha pele me arrepiando. Fechei os olhos sentindo dois deles me invadirem.

- Gustavo...

- Shhh. Quietinha.

Sua língua invadiu minha boca e retribui. Seu polegar auxiliava os dois invasores em meu ponto sensível. Em poucos minutos, sim, em pouquíssimos minutos senti o orgasmo vir.

- Adoro quando você não se controla comigo. - Ele sussurrou em meu ouvido.

- Você não vai tirar as calças?

- Fique a vontade para fazer o serviço.

Gustavo se soltou de mim e eu não controlei o resmungo involuntário que escapou da minha boca ao perder o contato de seus dedos. Ele apontou para o cinto e, sem hesitar, minhas mãos foram em direção ao seu cinto, desabotoando-o. Abri a calça dele e puxei para baixo. Ele chutou a calça pro lado e me deu uma camisinha. Desci a proteção pelo seu membro e beijei-o mais e mais. Ele me posicionou de frente para o vidro e de costas para ele. Automaticamente meus seios reagiram ao frio do vidro. De repente, não sentindo mais seu toque, olhei para trás para localizá-lo e o vi se aproximar com sua cadeira. Suas mãos puxaram meus quadris para trás, apoiando minha perna direita na cadeira e lentamente ele entrou em mim. Fechei os olhos sentindo cada centímetro seu entrar numa carícia gostosa. Dessa maneira estava mais vulnerável a ele. Não podia vê-lo, apenas senti-lo. Apoiei as mãos no vidro vendo-o embaçar com minha respiração. Senti seus lábios em minha orelha.

- Você é incrível. Eu te amo, porra. Muito. - Gustavo sussurrou para mim.

Não era um imaginação ou a ilusão, ele realmente tinha dito que me amava. Pela segunda vez hoje. Não conseguia lidar com esse fato ainda. Seu membro rígido entrava e saía arranhando minhas paredes me deixando louca. Sua mão direita passeava pelo meu corpo descendo até meu monte inchado.

Não conseguia dizer o quão bom era ter ele em mim. Estava tudo uma bagunça. Seu corpo me pressionava mais contra o vidro e suas estocadas se tornaram mais rápidas. Quase não acompanhava. Sua mão parou de auxiliar lá em baixo e resmunguei em protesto.

- Diga o que quer. - Sua voz rouca me arrepiava. - Rápido.

Meu corpo não parava de se movimentar, querendo o alívio logo.

- Eu quero você, agora! - Minha voz saiu arrastada. - Por favor.

Sua mão voltou a fazer o trabalho de antes com a perfeita pressão e ritmo. Senti a dormência e minhas pernas trêmulas.

- Eu vou... Vou g... - Fui traída quando não consegui terminar a frase, apenas gemer alto.

Em uma última estocada forte e desesperadora, gozei com toda a intensidade contraindo meu sexo dando um bônus a ele. Senti meu orgasmo em toda a parte do meu corpo. Sua mão ainda não tinha abandonado o posto, me fazendo tremer e rebolar a procura de outra rodada.

- Só mais uma, por favor. - Miei para ele.

Seu dedo aumentou a velocidade e a pressão. Novamente a tremedeira chegou e eu sentia que não ia aguentar mais. Como se fosse fogos de artifícios em noite de Ano Novo, explodi novamente em seu membro. Gustavo vejo junto comigo gemendo em meu ouvido. Me excitava ouvir a forma gutural como o gemido saia de sua boca quando gozava. Permanecemos na mesma posição durante um tempo para assimilar todo o prazer liberado. Gustavo saiu de mim lentamente e não pude deixar de me sentir um pouco vazia por isso.

Estávamos cansados, mas queria deixá-lo feliz, mais do que estava agora. Me virei para ele e o empurrei até sentar na cadeira.

- O que você está fazendo?

- Te agradecendo.

Com ele já sentado, apenas me ajoelhei no meio de sua pernas e encarei seu membro rígido. Em seu rosto estava com a expressão de expectativa ao me ver naquela posição.

- Você é todinho meu.

Apoiando as mãos em suas coxas, tirei sua camisinha, abaixei minha cabeça colocando-o em minha boca. Gustavo gemeu me vendo intercalar os movimentos de sobe e desce em seu membro.

- Você é maravilhosa nisso, caralho! - Ele gemeu entre os dentes.

Passei minha língua da base até a ponta. Permaneci com os movimentos até sentir que ele estava chegando perto. Gustavo estava com a cabeça para trás, vulnerável e pronto pra mim. Era agora! Abri a boca e dessa vez desci até senti-lo em minha garganta. Era um pouco incômodo, mas suportável.

- Porra Teresa, eu vou gozar!

Senti o pulsar em minha boca, então desci mais um pouco tentando me concentrar em respirar e não engasgar, até que ele enchesse minha boca.

Ainda com a boca cheia e vazando, me levantei meio trêmula engolindo o líquido cremoso e Gustavo me sentou em seu colo.

- Hoje você superou as expectativas.

Sorri cansada. Meu maxilar estava dolorido.

- Estamos aqui para isso. - Sussurrei sem forças.

Ele me ajudou a levantar, fazendo o mesmo e em seguida, me pegou no colo me levando para o sofá.

- Eu poderia fazer isso o dia todo.

- É verdade? O que você disse? - Sentia a sonolência tomando conta do meu corpo.

- Sobre?

- Você me ama?

Seu rosto se aproximou do meu e Gustavo sussurrou em meu ouvido.

- Sim. Eu te amo.

- Eu também te amo.

Não, não foi ilusão da minha cabeça. Gustavo realmente me amava. Com essa última declaração, fechei meus olhos adormecendo nua no sofá.

Um Inferno IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora