Capítulo 36

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Teresa.

Gustavo e eu subimos para a suíte presidencial do hotel no meio do evento. Eu não estava nem aí para o que estava acontecendo naquela festa, depois que ele tinha me excitado daquela maneira. A única coisa que queria era transar com ele. Fazia um tempo que não tínhamos tido um momento só para nós. Nossas vidas estavam uma loucura.

Assim que entramos no quarto, Gustavo arrancou meu vestido e caímos na cama aos beijos. Creio que foi a noite mais cansativa da minha vida. Me esgotei até não aguentar mais. Eu nunca havia estado na suíte presidencial do Hotel de Gustavo, era tudo tão grande, lindo e confortável. Gustavo e eu transamos em todas as superfícies possíveis daquela suíte. Ele usou e abusou do meu corpo até a última gota.

- Foi a noite mais incrível que tive na minha vida!

Não sabíamos nem quanto tempo tinha se passado desde que entramos no quarto. Estávamos deitados em meio aos lençóis, cansados e ofegantes.

- Eu não consigo nem raciocinar direito.

Gustavo riu ao meu lado e me abraçou. Não dissemos mais nada um pro outro. Em pouco tempo meus olhos se fecharam e mergulhei em um sono profundo.

Acordei com a claridade do quarto. Mexi minhas pernas e senti a dormência típica de uma noite intensa de sexo. Gustavo não estava ao meu lado e eu não tinha forças para me mexer. Tudo doía. Tudo mesmo. Minhas pernas, os braços, parecia que um caminhão chamado Gustavo tinha passado por cima de mim umas dez vezes.

Abri meus olhos dando uma olhada geral no quarto, nada de Gustavo. Me sentei na cama e juntei os lençóis ao meu corpo. Onde ele estava? Me levantei com dificuldade para me acostumar com a dor. A dor deliciosa que me fazia sorrir. Fui pro banheiro e entrei no chuveiro para relaxar os músculos do corpo. Quando saí, Gustavo estava sentado lendo o jornal na mesa de mármore branco. O café da manhã estava posto fazendo meu estômago roncar.

- Bom dia. - Fiz uma careta ao sentar ao lado dele. - Tudo bem? - Gustavo perguntou preocupado.

- Tirando o fato de que quase desaprendi a andar, estou bem.

Vi um sorriso malicioso brotar em seu rosto.

- Sinto muito pela dor, mas é bom saber que você está assim. - Gustavo afastou meus cabelos do rosto. - Agora toda vez que andar se lembrará de mim. Em todas as partes do seu corpo.

Um arrepio correu pelo meu corpo. Ele ainda estava vibrando com todas as sensações que Gustavo me fez sentir na noite anterior. Jurava que podia senti-lo ainda dentro de mim.

- Eu espero que você esteja com fome, porque mesmo se não tiver você vai comer pra repor as energias.

Isso não era problema, eu estava faminta. Parecia que não comia há três dias. A mesa estava farta de frutas, bolo, pães e frios.

- O que vamos fazer hoje? - Ele perguntou para mim e eu fiz cara de interrogação.

- O que?

- O que vamos fazer hoje?

- Não sei. Não sabia que tinha que planejar algo. Pensei em passar o resto do dia deitada descansando nessa cama maravilhosa aí.

- Não mesmo. Você dormiu por horas. Vamos sair sim. - Ele deu um gole em seu café enquanto me olhava.

- Eu estou cansada e dolorida, Gustavo. É sério. - Fiz biquinho para convencê-lo.

- Eu sei, mas você tem que se movimentar. Coma tudo e vamos sair.

Claro que saímos. Gustavo não me deixaria em paz. Passamos uma boa parte do dia no parque. Achei que logo em seguida eu iria para casa, mas ele queria passar na casa dos pais.

Um Inferno IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora