Ao longe observava o amplo sorriso no rosto tão diferente porém com o espírito do jovem que conhecerá uma vez, ao lado deste se encontrava um homem de expressão severa porém em seus lábios se encontrava uma leve curva indicando que estava retribuindo o sorriso do homem a sua frente. Seus olhos queimaram com lágrimas não derramadas e por um ínfimo momento se permitiu esquecer que usará uma espada, que suas mãos estavam manchadas de sangue de um homem que pensará ser um irmão jurado, esquecer das verdades amargas que todo o tempo estiveram estampadas em seu rosto. O medo desde o começo o cegou para verdadeira face do inimigo.
*Alguns dias*
*É difícil de ver*
*Se eu fui uma tola*
*Ou você um ladrão*A neve caia cobrindo com um cobertor branco o chão de Gusu, se estava frio ou sombrio ele estava entorpecido demais para dizer. Com seus erros jogados na cara, a verdade de que errou com seu irmão, de que participou na morte de um inocente enquanto os verdadeiros culpados assistiam tudo pelos bastidores doem. O vazio em seu coração somente aumentava, sua reclusão por mais que fosse sua decisão só serviu para apontar os sinais que estavam a sua cara, porém em face de acreditar naquele cujas palavras poderiam ferir mais que uma espada a seu irmão lhe trouxe consequências. Aquele cujo ele ajudou com seus deveres com a seita, um irmão para si também, foi aquele que lhe usou para vingança.
*Fazendo isto através do labirinto*
*Você encontrou o meu um em um milhão*
*E agora você é apenas uma página rasgada da história que eu estou vivendo*Ele não quero ser afetado pela dívida de gratidão e vingança. Mas o destino tinha uma maneira engraçada de jogar a verdade em sua cara. O medo de que tudo estivesse errado, não pode impedir seu coração de quebrar. E no silêncio de seu quarto memórias lhe assombram.... Lhe lembrando das pessoas do passado, as mesmas que já não mais estavam ali. O silêncio é interrompido pelo som do xiao, uma canção cheio de perguntas é ouvida no silêncio da noite, perguntas que ficam sem respostas. A lua brilha no céu com uma estranha serenidade, que nada faz para lhe acalmar. A espada que nunca quis usar descansava perto de sua cama, a lâmina fria para sempre manchada do sangue de alguém que lhe foi especial.
*E tudo que eu te dei se foi*
*Caiu como se fosse pedra*
*Achei que tínhamos construído uma dinastia que o céu não poderia abalar*
*Achei que tínhamos construído uma dinastia, como nunca feita*
*Achei que tínhamos construído uma dinastia que não poderia se quebrar*A tela permanece em branco, os pincéis manchados de tinta agora se espalham no chão, seu dono se encontra sentado em meio a bagunça, mãos em punhos cerrados em raiva e tristeza. O homem uma vez impecável, se encontrava despenteado e as rouba abarrotadas. Os lábios que uma vez carregavam um sorriso tão sereno e tranquilizador se encontravam em uma linha reta de desagradado. Os olhos que antes carregavam um brilho terno e Félix de vida agora carregava o brilho opaco da traição, lágrimas escorriam dele, manchando as bochechas pálidas. O silêncio preenchido por soluços agonizantes. Sua mente atormentada pelas lembranças boas, se contradizendo pela lembrança da traição que lhe cortou a alma. Seu coração pesava a cada dia que passava, sua reclusão de nada lhe ajudava. Apenas lhe fez pensar nos erros que cometerá contra seu próprio irmão e cunhado, enquanto ao mesmo tempo se torturava por não notar a manipulação daquele que um dia já foi muito querido em seu coração.
*A cicatriz que eu não posso reverter*
*Quanto mais cura, mais machuca*
*Dei cada pedaço de mim*
*Não quero arriscar perder*
*Não sei como ficar tão perto de alguém tão distante*Foi difícil distinguir entre o claro e o escuro, mas nesse mundo ainda existe o karma, então ele não devia mais cobrir os olhos para o que estivera sempre a sua frente. O tempo poderia ajudar na dor, mas para sempre seu coração carregaria a cicatriz da traição. As máscaras caíram e tudo havia voltado ao normal,mas o dano havia sido feito, rostos conhecidos por ele haviam encontrado seu fim pela espada. E as manipulação traziam mais uma vez o mundo da cultivação em caos. A juventude era mais fácil, sem as complicações da vida de adulto,sem as tristezas e arrependimentos que para sempre lhe acompanhariam em sua vida.
*Tudo caiu*
*Tudo desabou*
*Tudo desabou ehhh*
*Tudo desabou*
*Tudo desabou*
*Tudo desabou*O mesmo homem que um dia condenou lhe disse, "os caminhos errados da vida não são muitos, que no final o certo ou errado deve ser revelado". Palavras tão sabia para um homem que por muitos foi julgado e condenado ao ostracismo, mas que no final se revelou inocente e o mais sábio dos homens. O mesmo homem que voltou dos mortos e era a felicidade de seu irmão, o único que conseguia lhe fazer sorrir. O homem a quem devia desculpas e a quem lhe devia um obrigada, por ser aquele que fez seu irmão feliz.
Muitos anos se passaram e o deixaram com arrependimentos, mas a lição que aprendeu ele carregaria para sempre. Tentaria então não cometer os mesmos erros que um dia cometeu. Não voltaria a julgar precipitadamente novamente.*(E tudo que eu te dei se foi)*
*Tudo caiu*
*Tudo desabou*
*Tudo desabou*
*Achei que tínhamos construído uma dinastia que não poderia se quebrar*É aquele que mais se machucou com o tempo aprendeu a sorrir novamente, saindo de sua solidão e mais uma vez enfrentando o mundo. O passado que uma vez lhe machucou agora era trazido como um aprendizado. Depois de anos Gusu foi agraciado pela visão de um Zewu-Jun perfeitamente composto e o sorriso que uma vez morreu, agora mais uma vez se fazia presente nos lábios rosados do líder. Seus olhos ainda carregavam o brilho da traição, porém um pouco de vida estava ali também.
Um pouco distante um jovem de vestes pretas observava seu marido ir saudar o irmão que há muito não via.Nota- desejo a vcs um feliz Natal! 😊
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Mudando o Passado-Wangxian (Em Revisão)
RandomEM REVISÃO E AINDA POSTANDO Após a morte de seu amor apenas um ano depois de conseguirem finalmente ficarem juntos, Wei Ying se perde para dor e depressão e morre em uma caçada noturna ironicamente do mesmo jeito que seu amado Lan Zhan. Mas por s...