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-São praticamente do mesmo tamanho, mas Bailey é mais grosso, então ele ganha- eu sussurrei no ouvido de Travis, observando meus amigos, já indo embora e me permitindo ficar para trás. 

-Sabia!- ele gargalhou e eu apenas abri um sorriso, correndo atrás dos outros que, nessas horas, já estavam do lado de fora do estúdio, caminhando pelo estacionamento. 

-Lin, você quer carona para casa?- Noah perguntou para mim, destravando a sua BMW e olhando as horas, era quase 10 da noite, o tempo tinha voado e eu só não estava morrendo de fome porque pedimos para entregarem pizza no estúdio de tatuagem. 

-Você está indo para a sua casa?- perguntei. 

-Não, ele vai dormir lá em casa- Sina respondeu.

-Então você pode me dar uma carona? É mais perto- falei com Bailey, que pegava as chaves do camaro com Shivani, que tinha cuidado do carro enquanto estávamos longe. 

Eu estava realmente tentando ser mais prática, apesar de todos nós morarmos no mesmo bairro, aos arredores da escola, a casa da família Deinert era um pouco mais afastada da minha e de todo o resto de nós. 

-Claro! 

-Er... Noah, você pode me dar carona? Eu também estou indo para a casa de Sina- Shivani começou- Eu, Sav e Hina combinamos de fazermos uma mini festa do pijama e eu realmente preciso conversar sério com aquelas duas. 

-Vai por mim, eu também quero falar com minha irmã- a alemã riu.

-Vamos com a gente, sem problemas- o Urrea confirmou. Eles rapidamente se despediram de nós e foram embora. 

Sentei no banco do carona e esperei o filipino sair com o carro.

-Quer dormir lá em casa?- ele perguntou direto, quando parou em um sinal vermelho e se virou em minha direção.

-Não cansa de mim, não?- abri um sorriso sarcástico. 

-Não- respondeu de uma vez e eu me obriguei a revirar os olhos.

-Minha mãe levou minha mala e eu usei essa roupa o dia inteiro, não quero ir para a escola com ela amanhã. Se eu tiver roupa limpa na bolsa, eu vou- falei, começando a revirar a pequena mochila de couro que eu tinha levado comigo no avião. Normalmente eu carregava alguma coisa para emergências, principalmente em voos. 

-Se não tiver, a gente passa na sua casa para pegar- ele deu de ombros, sem tirar o olho da estrada. 

-Não seria muito prático, está requisitando minha presença tanto assim? 

-É... Meio que estou. 

-Vou ter que subir pela sacada, né? 

-Eu não me importo que meus pais nos vejam, mas eu acho que você se importa. Então... 

-Eu tenho roupa- falei, depois de encontrar duas calcinhas, um short jeans preto e uma blusa de alcinha justa e em tonalidade vinho- Você me empresta um moletom para eu ir para a aula e uma blusa para eu dormir. 

-Parece perfeito- ele abriu um sorriso. 

-Mas não vamos transar- afirmei- Eu estou cansada e preciso de uma boa noite de sono, não me lembro da última vez que deitei cedo e dormi pelo número de horas recomendado. 

-Eu não falei nada sobre transar- deu de ombros. 

-Sei- encostei a cabeça na janela e fechei os olhos por um momento. Nós chegamos na casa dos May alguns minutos depois e, após Bailey conferir se o caminho na sala estava limpo, eu pude subir até seu quarto em meios convencionais. 

BAD GIRL - JOALEYOnde histórias criam vida. Descubra agora