Estou viva!
Oi gente, passando aqui só para não ficar tanto tempo longe e correr o risco de vocês esquecerem de mim...
Eu sumi por uma série de motivos e vou explicar aqui bem rapidinho, como uma justificativa (espero que vocês ainda queiram ler BG até o fim, porque eu realmente não vou largar essa história sem terminar).
Pra começar, machuquei minha mão. Fui tentar montar um móvel que comprei e acabou que tive que fazer tanta força pra atarraxar os 400 mil parafusos, que fiquei com dor nas articulações e com a mão cheia de bolha.
Lição do dia: se alguém pode fazer algo por você, não faça sozinha só pra mostrar que você é capaz, no final não vale a pena.
Bom, acho que esse foi um conselho de merda, então usem com moderação (de preferência, não sigam).
Em segundo lugar, tive uma mini desilusão amorosa. Basicamente, a história é a seguinte: Tinha um carinha aí, eu estava fazendo um esforço pra gostar dele além da amizade, sabe? Porque ele é uma pessoa legal e blá blá blá, seria fácil e dar uma agitada não faz mal para ninguém.
Nunca entendi porque algo dentro de mim não me deixava gostar dele. Até que um dia ele surgiu aqui em casa do nada, passou o dia aqui, me arrastou pra uma festa de noite e eu percebi que todos os motivos que eu tinha criado pra gostar dele eram uma farsa, o famoso "me apaixonei pelo que inventei de você".
Conversei muito com minha mãe e minha melhor amiga, sobre isso, e percebi que ele literalmente estava tentando me transformar em algo que eu não sou, pra só depois assumir. Ainda bem que eu não perdi muito tempo pra perceber.
E em primeiro: eu tinha 0 vontade de ter algo sério com ele, segundo que até parece que ele ia me fazer abrir mão das coisas que eu mais gosto no mundo, só pra virar uma versão 2.0 que ele não iria apresentar pros amigos como "amiga".
Enfim, ele nem é lá tudo isso e o que eu percebi é que tudo girava em torno de um papo forçado onde eu falava coisas que ele não entende/não gosta e vice e versa. Porém, fiquei meio tristinha porque considerava ele como um dos meus melhores amigos, after all, me abri sobre várias coisas com ele, que hoje preferia não ter me aberto.
Sem falar que agora tô em uma sinuca de bico, não sei como dar um chega pra lá educado. Eu já deixei mais que claro (desde o início) que não quero um namorado e ele foi grudento nas vezes que a gente saiu. A única forma de deixar mais claro que isso é falando com todas as letras, mas o pior nem é isso, é que eu só conversava tanto com ele porque tinha uma segunda intenção (das duas partes). Agora tomei ranço e isso tá me dando uma dor de cabeça danada, até porque não envolve só nós dois, envolve MUITA coisa.
Minha família inteira achou que a gente tava namorando, meu pai e minha tia me zoando pela minha "sogra" e eu fugindo de tudo o que ele me chamava pra fazer, sem arrumar desculpas, só pra ele ver que não tô afim. No último sábado, convenci meus pais e minha irmã a não irem em um jantar na casa dele, só porque eu não queria ir e ter que aturar papinho furado pra cima de mim, sem falar que a mãe dele queria me fazer de babá.
E meu amor, eu tô cansada de me meter em furada, ainda mais com gente que não me acrescenta nada além de dor de cabeça e que eu nem se quer gosto. No fundo eu estava forçando um sentimento e esperando fluir, mas 0 coisa em comum, 0 química, 0 vontade e não muita maturidade nas ações dele. Como diz minha mãe, se ele queria me conquistar, ele começou com o pé esquerdo, porque não vai ser tentando me arrastar pra programas que me enchem o saco que ele ia conseguir.
No fundo o bom foi que minha mãe espalhou a história, como eu pedi, e agora minha família parou de me perturbar falando pra eu dar uma chance pro garoto, porque todo mundo viu que nós somos incompatíveis e que eu não estou disposta a mudar pra caber no mundo dele.
Um exemplo: ele sempre queria me arrastar pra fazer atividade física e só ficava falando disso, tipo pra me forçar a gostar e ficar viciada igual a ele. Gente, é de mim, nada no mundo vai fazer isso mudar, eu não gosto, eu faço o básico e só pela minha saúde mesmo. Se ele é fissurado com corpo, problema é dele, mas não me arrasta pro mesmo buraco junto com ele.
Percebi que é mais fácil pra mim ser Maria Chuteira e Maria Gasolina, porque pelo menos futebol e carro são dois assuntos que eu realmente gosto de conversar. E olha que ironia do destino, ele não, assim como ele acha que livros de romance não ensinam nada e que vários temas importantes pra mim são besteira, enfim, incompatíveis.
Eu estou tão orgulhosa de mim que enxerguei as Red Flags cedo. Eu sempre me jogava do penhasco, mas parece que os corações partidos me ensinaram mesmo alguma lição, fiquei feliz por ter tido a chance de me colocar em uma enrascada e ter visto que criei meu próprio paraquedas, fiquei confiante comigo mesma pra saber que eu não me apaixono por qualquer trouxa, como fazia antigamente.
Era pra eu falar rapidinho e eu já falei pra cacete. Enfim, eu tô ajeitando umas coisas pra finalmente entrar na autoescola (tava esperando minha melhor amiga pra gente entrar juntas, já que a gente não estuda mais junto e daqui a pouco ela vai se mudar pra SP). Também tô vendo umas coisas de vestibular, tô inscrita no ENEM, mas não sei se vou fazer a prova e tenho que marcar a prova da faculdade que eu vou.
Além disso, sendo bem sincera, andei meio desanimada, não sei o que vai acontecer com a minha relação com o wattpad, me sinto afastada demais do NU pra continuar escrevendo sobre eles, não sei se alguém ainda quer ler e tenho muito medo de terminar BG e perder todos vocês...
Enfim, não sei o que vai ser depois que essa história terminar, mas me comprometo a finalizar pelo menos ela. Depois a gente vê no que vai dar, até porque tenho muitos projetos para outros sites.
A morte da Marília Mendonça também foi algo que mexeu bastante comigo. Eu não era fã dela, mas várias músicas eram importantes para mim e, com tudo que aconteceu na minha vida esse ano, qualquer morte, qualquer perda parece muito vívida pra mim, soa muito próxima e trás uma memória recente que fica se repetindo várias vezes.
Vi tanta gente julgando o luto alheio e isso me deixou triste e reflexiva, me coloquei no lugar daquelas pessoas, porque eu já perdi muita gente importante e em cada morte agi de um jeito. Não dá pra medir sofrimento por meio de lágrimas, assim como é horrível criticar alguém por chorar demais. O luto é uma dor que não tem forma, molde e nem prazo de validade, então um pouquinho da dor das outras pessoas reflete em mim, de maneira mais intensa do que refletia antes.
Por fim, estou neurótica porque tive contato com uma pessoa que a nora está com covid. Elas moram na mesma casa e essa senhora veio aqui no domingo, ela não está com sintomas nem nada, mas o pior de tudo é que ela quer vir aqui no próximo fim de semana de novo (já falei pra minha mãe que eu não dou nem as caras no portão e, se uma das minhas tias atenderem ela, vou ficar 1 semana longe das minhas tias). Eu já perdi muita gente pra essa doença, ainda tenho sequelas e mesmo com as duas doses da vacina, não quero me colocar em risco dessa forma.
Enfim, acabou que isso aqui se tornou um desabafo e comecei a me expor, quando era só pra explicar porque sumi, sorry. Senti saudades de conversar com vocês...
Não prometo capítulo nessa semana, porque estou bem atarefada, mas assim que der apareço publicando um novo. Me perdoem por estar tão afastada e, por favor, não desistam de mim.
Como vocês estão? Alguém por aqui já entrou de férias?
Eu sinceramente não vejo a hora de voltar a estudar...
Ah, eu li uns livros maravilhosos nesses últimos tempos, se alguém quiser indicação, me mandem mensagem aqui ou no IG!
Amo vocês!

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BAD GIRL - JOALEY
Fiksi PenggemarJoalin é uma garota rebelde. Na verdade é isso que aparenta ser, ela demonstra em cada passo que dá que se restringe ao seu pequeno grupo de amigos, que não liga para rótulos, não segue padrões. Bailey é popular e perfeitinho, é uma mistura do garo...