ALEXANDRE FERRARI II

C.49 - Sem trégua

ÍSIS

Alexandre me beija como se fosse a última coisa que pudesse fazer na vida e eu retribuo da mesma forma, até que em dado momento sinto suas mãos puxando minha saia sem gentileza para cima e no segundo seguinte me ergue no seu colo, me colocando sentada na borda da mesa, sem largar minha boca e ouço quando ele afasta as coisas que haviam nela para longe. Então entrelaço minhas pernas em volta dele, o puxando para mais perto e ele vem, apoiando seu tronco sob mim, me fazendo deitar na mesa e continuamos a praticamente nos devorar, só parando quando os nossos pulmões já imploravam por isso.

Então ele cola sua testa na minha enquanto respira forte e eu também tento controlar minha respiração, enquanto sinto seu cheiro, seu calor, sua presença em mim.

-Me perdoa... – sussurra e então vejo a lágrima caindo na lateral do seu rosto – Me perdoa por tudo isso... É que está tudo fodido e você é a melhor parte de mim, mas eu consegui foder com isso também. – fala e então levo minha mão para a lateral do seu rosto e limpo a lagrima que caía.

-Não se afaste mais, é tortura... – digo e então ele assente colando nossos narizes

-Eu nem consigo fazer isso, foi um verdadeiro inferno de ontem para cá... não durei um dia direito sem você. – ele fala e então sinto seus dedos acariciando a lateral do meu rosto – E não ficarei mais nenhum daqui para frente. – completa e então retorna a me beijar já com seus dedos invadindo a minha blusa que segundos depois já estava sendo jogada de lado, assim como o sutiã que também não durou muito e em seguida o ajudei a tirar a saia, restando apenas a calcinha que, diferente das outras vezes, ele não a tirou, mas em dois movimentos arrebentou o material das duas laterais com as mãos e arrancou de mim, me deixando completamente nua sob a mesa para ele.

Seu olhar queimava sob meu corpo e eu já me sentia devorada, com a sua respiração agitada, seu peito que subia e descia e em seguida a sua boca que veio como uma necessidade para minha e foi descendo, por meu pescoço com beijos firmes e molhados, passando por meu colo, por meus seios, onde brincou com cada um com seus dentes, língua e boca, os deixando sensíveis e enrijecidos, em seguida desceu por minha barriga e começou distribuir beijos e mordiscadas por minha pele, arranhando sua barba, me fazendo gemer com as sensações, descendo bem lentamente até chegar no meu sexo, onde forçou mais a abertura das minhas pernas para me deixar totalmente exposta para ele, como queria.

Em seguida começou com sua mágica, que beira à tortura mais gostosa que já senti na vida, com sua língua passando inteira por minha vagina, trepidando no meu clitóris, seus lábios sugando minha pele sensível e como se fosse pouco, ainda acrescentou dois dedos entrando e saindo de mim, para aumentar mais ainda a frequência dos meus gemidos e terminar de me enlouquecer com sua boca. Já não estava mais me contendo com o prazer que invadia meu corpo e me contorcia inteira sob a mesa, tentando de maneira vã controlar meus gritos com seus movimentos cada vez mais rápidos e incessantes, até que não aguentei mais e me entreguei ao orgasmo que passou quase que forma elétrica sob meu corpo, me fazendo estremecer e amolecer sob a madeira da mesa.

Abri os olhos levemente e vi Alexandre me encarando com olhar sonolento de tesão, enquanto se livrava da calça e da cueca juntas, as atirando longe e percorrendo com sua boca macia e sua barba áspera o meu corpo de volta até chegar novamente à minha boca, e me beijar com toda a vontade que tinha.

-Eu não aguento mais, preciso entrar em você agora – ele sussurra de forma quase necessitada rente à minha boca e então sinto seu membro começando a me invadir e entrelaço minhas pernas em volta dele para recebê-lo completamente e isso só acontece quando ele puxa meu quadril para além da borda da mesa e me segura com as duas mãos enquanto encaixa forte dentro mim ficando agora totalmente em pé na minha frente.