C.55 - Um minuto de paz, por favor

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ÍSIS

Depois que Alexandre tomou banho e a comida chegou, praticamente atacamos tudo na embalagem que veio mesmo, sem ter o trabalho de ir atrás de pratos ou colocar mesa para comer, apenas sentamos no sofá e matamos nossa fome, eu mais que ele. Quando terminamos, colocamos as embalagens vazias na mesa de centro e então deitei esparramada no sofá e ele sorriu do meu estado.

-Satisfeita? – pergunta para mim

-Com certeza. – respondo – E você?

-Ainda não. – responde e então encaro aquele semblante malicioso, tanto no olhar, como na risada abafada que me dá.

-Safado! – falo sorrindo de volta para ele

-Você deita com as pernas abertas na minha direção, enquanto usa apenas um roupão folgado me dando uma ótima visão daqui e eu que sou safado? – pergunta. Estava tão relaxada que nem notei que realmente estava bem exposta, então sorrio crescendo os olhos para ele e fechando as pernas imediatamente, mas antes que faça isso, ele agarra meus joelhos. – Nem ouse! – completa os empurrando e separando minhas pernas, mas agora as abrindo até o limite para me deixar totalmente exposta para ele. 

Ele me dá uma última encarada com uma risadinha abafada e olhar perigoso, e então começa a distribuir beijos na parte interna das minhas pernas, mas de forma bem lenta, quase que torturante, com sua boca quente, sua barba arranhando, sua língua marcando presença logo após cada mordiscada que me dá, e eu que lute com os efeitos que causa no meu corpo que fica todo entregue, refém dos seus toques. Mas não há toque mais safado do que quando afasta meus lábios com as mãos e vem com sua língua chapada, deslizando por toda a extensão do meu sexo.

Minha alma sai do corpo e vai ao céu, tenho certeza! Mas isso é apenas a preparação que ele me dá para o que vem em seguida, com seus ataques incessantes ao meu clitóris, seus dedos que me penetram, estabelecendo ritmo entre eles e sua boca, enquanto ele simplesmente toma conta de tudo em mim com o prazer que me inebria, me tira da realidade, me fazendo gemer, arquear o corpo, tensionar as pernas de modo a tentar fechá-las, mas ele não permite e não para, continua me enlouquecendo, enquanto ainda faz questão de erguer o olhar para mim um segundo antes do meu corpo se render e estremecer inteiro de prazer, com ele ainda sugando tudo o que eu liberava.

Sua boca começou a subir devagar por meu corpo, passando por minha barriga, seios, pescoço, até pousar na minha e me beijar com aquela vontade que nunca falta. Retribuí o seu beijo e depois de alguns segundos, coloquei um pouco de força e ele entendeu o recado, sentando no sofá e me puxando para seu colo, onde permaneci a beijá-lo e em seguida consegui levantar, ficando em pé na sua frente e tirei totalmente o roupão do meu corpo.

-A visão do paraíso! – falou me olhando, enquanto lambia descaradamente os lábios, esse homem não para! Mas eu também não vou parar! Baixei o corpo para conseguir alcançar sua boca e a tomei para mim, em seguida fui descendo para seu pescoço, seu peitoral, passando por seu abdômen e então o encarei, enquanto começava a puxar o calção que ele vestia, junto com a boxer e recebi uma ajudinha sua, até conseguir tirar totalmente, jogando o material para longe de nós e quando voltei o olhar para ele, percebi que poderia facilmente ficar o resto da noite paralisada com essa cena.

Alexandre estava largado no sofá, completamente nu, com os braços totalmente esticados acima do apoio das costas, seus cabelos ainda curtos estavam desgrenhados, olhar escurecido, meio sorriso safado, aquelas pernas grossas livremente abertas, comigo em pé entre elas e o seu membro duro, praticamente implorando por atenção e essa, claro que não vou negar.

Assim, permaneço o encarando, enquanto vou agachando, até encostar meus joelhos no chão e ele ri um pouco mais largo e safado quando percebe meu próximo destino. Deslizo minhas mãos por suas coxas e vou fazendo o caminho com minha boca, até encontrar com sua cabeça robusta, úmida e inchada, que comecei a circular a ponta da minha língua devagar por seu entorno, até parar no seu orifício e sentir sua mão agarrando meus cabelos com força, enquanto seus lábios já se mantêm entreabertos e olhar desejoso. Cena mais linda de ver...

ALEXANDRE FERRARI IIOnde histórias criam vida. Descubra agora