C.11 - Siga

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ALEXANDRE


Dirigir de pau duro é um verdadeiro inferno, principalmente quando o cheiro dela está exalando pelo meu carro inteiro, impossibilitando que o meu guerreiro aqui se recolha. Porra, aquela boca é mil vezes mais gostosa do que qualquer outra e do que eu lembrava também. Essa loira é uma verdadeira feiticeira, passei todo esse tempo a desejando e pensando que era pelo fato de não tê-la, de ser o impossível, o inalcançável e agora, parece que quanto mais perto chego, mais ainda a quero e perco totalmente o controle da situação. Isso é algo que me intriga e fode com minha cabeça, eu simplesmente não consigo me controlar, nem minha vontade, nem meu desejo e nem a porra do meu pau, que fica todo armado com apenas aquele olhar de anjo pousado tempo demais em mim.

Pareço um maldito adolescente pervertido e sem controle, mas realmente saio de mim, principalmente quando aquela boca macia começa a roçar e chupar a minha, caralho! Hoje quase perdi o controle de tudo e estava a um fio de jogá-la no banco de trás do meu carro ou tirar toda aquela roupa dela na rua mesmo, ainda bem que ela conseguiu me parar, porque aquela loira é suave e quente, delicada e fogosa, mas tem uma facilidade imensa de simplesmente me dar as costas e sair e isso me deixa puto e mais atento ao fato de que não posso assustá-la, se quero, tenho que fazê-la ficar. Sua palavra de que não irá fugir já tenho e a colocarei a prova daqui para frente, confiando que ela a cumprirá.

Não demoro muito para chegar no meu prédio e deixo o carro no estacionamento. Dispenso a escolta, entro no elevador e aperto o meu andar. O olhar dela não sai da minha cabeça e começo a sorrir feito um idiota, lembrando daquela cara linda, que ficou mais perfeita ainda vermelha de ciúmes, com o semblante angelical irritado. A loira é ciumenta e brava e ainda insiste em negar, mal sabendo que quanto mais ela tenta disfarçar, mais me atiça a provocá-la mais e foi realmente incomparável a sua face e a sua raiva, quando mencionei que duas mulheres belíssimas me aguardavam na minha cama. Ela simplesmente ficou vermelha de raiva e acho que nem se deu conta disso e olha que ainda perguntei se desejava saber quem eram as mulheres, mas ela negou. Bom, escolha dela, mas eu não menti nem por um momento

As portas do elevador se abrem e coloco minha digital na minha porta, que destrava automaticamente e me dá acesso para o meu apartamento. Cruzo a sala e já me livro das chaves, relógio, carteira e vou caminhando em direção ao quarto. O barulho da TV me confirma o que eu já previa, elas estão no meu quarto e ainda estão acordadas. Caminho até lá e empurrou a porta que estava semiaberta, assim que entro os dois pares de olhos claros, mas de tons diferentes, da loira e da morena, me encaram de onde estão, deitadas na minha cama, na maior comodidade do mundo, sorrio largamente para as duas.

—Nossa, você demorou. - disse a linda loira que também é minha e faz gato e sapato de mim desde sempre, mas que, apesar de ser loira, é diferente da minha outra loira que deixei em casa a pouco.

—Me desculpem, estava em um compromisso importante. - falei e ela cerrou os olhos para mim, apenas fingi não ver e sorri piscando para a moreninha que me encarava caladinha, esperando que eu fosse falar com ela como se deve, é uma marrenta! - Oi, minha princesa! -digo para ela que só agora sorri lindamente para mim e levanta ficando em pé no colchão.

—Tio Axandiii!!!! - ela vem com seus passinhos apressados e a pego no colo antes que ultrapasse a borda da cama.

—Oi, minha pequena! - a abraço e beijo várias vezes sua cabecinha cheirosa. - Já passou da hora de você dormir, não acha?-pergunto e a pequena desvia o olhar desconfiada.

—Nem me diga. - diz Selena da cama e está com cara de cansada. - Ela disse que só iria dormir depois que você chegasse. - falou minha irmã e comecei a sorrir.

ALEXANDRE FERRARI IIOnde histórias criam vida. Descubra agora