One Night - Versão Sariette [Intersexual]

Capítulo 53

N/A: Salve, salve, minha gente! Segunda-feira capítulo novo e nada agradável pra vocês. Sorry. Aguentem só mais essa semana. Pois na próxima as coisas melhoraram.

Simbora ler.

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Durante o trajeto todo à editora, as palavras daquele bastardo do Rodolffo vinham martelando na minha cabeça e estilhaçando meu coração mais ainda do que ele já se encontrava.

"A essa altura sua prima está lá na Alemanha com a Sarah e, provavelmente, elas voltaram às boas, sabia?... Inclusive estão dormindo no mesmo quarto e na mesma cama pelo que eu soube."

O simples fato de saber que Sarah está dividindo a cama com outra e essa outra, ainda por cima, é a minha prima, está sendo muito mais doído ainda. Anitta, certamente, está aproveitando ao máximo essa oportunidade, graças a mim.

"Quem manda ser tola e acreditar em quem não devia, insolente!"

"Dessa vez nem vou rebater essa sua fala, porque infelizmente você está com a razão."

"Meu Deus! Milagres acontecem. Você me dando razão? É o Apocalipse chegando!"

"Não seja tão debochada!"

A voz chata ri de mim.

Anitta que aproveite enquanto pode lá com Sarah, pois o que é dela está guardado, assim como o de Rodolffo também. Esses dois miseráveis vão ver só. Vou acabar com a farsa que montaram.

Chego na editora no mesmo tempo que levei para ir dali até o escritório daquele bastardo. Guardo o carro na vaga de Pocah no estacionamento do subsolo do prédio da editora. Depois vou pegar o elevador e em pouco tempo estou em meu andar. Largo a bolsa sobre a mesa e vou direto na sala da minha chefe lhe entregar as chaves do carro.

- Pocah! - chamo, entrando em sua sala após bater de leve na porta.

- Já?? Achei que ia demorar mais. Entregou os documentos ao Rios?

- Sim! Aqui suas chaves.

- Ele mandou dizer alguma coisa?

- Não. Ele estava muito ocupado. Só entreguei os papéis e vim embora. - minto e resolvo ocultar da minha chefe que conheço o advogado, que ela me mandou levar aqueles documentos.

- Tudo bem. Mais tarde ligo pra ele então.

Assinto e ouço minha chefe me agradecer pelo favor que lhe fiz. Só espero que ela não me peça esse favor de novo, porque vou me ver obrigada a recusar em fazê-lo e ainda terei que contar a Pocah a razão disso, mesmo não querendo.

Nem em pesadelo eu coloco de novo os pés no escritório daquele intragável do Rodolffo. Quero só ver o que a Sarah vai fazer com ele quando souber que seu "amigo" é um tremendo filho da puta.