34.

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Kaira.

Continuei quicando, sentindo sua mão em minha cintura, me impulsionado, e passei a língua nos lábios vendo ele de olho fechado tragando o baseado antes de virar de lado e soltar a fumaça.

Apoiei minhas duas mãos em cada lado de seu ombro, erguendo o quadril, e ele posicionou o pau na minha entrada antes de me puxar pra baixo com tudo, fazendo eu sentar até o talo e dar um grito de prazer.

Atacante: Gostosa à vera. - Acariciou a curva das minhas costas com a mão livre e seu pau latejou dentro de mim.

Ergui o quadril, apoiando uma mão na cabeceira da cama e ele apagou o baseado no cinzeiro antes de abraçar minha cintura com os dois braços, me pegando de jeito e fazendo eu ficar presa com seu pau dentro de mim.

- Caralho. - Minha buceta contraiu e eu deitei a cabeça em seu ombro, sentindo ele socar rapidamente, e abri a boca, deixando os gemidos escaparem antes de olhar pro lado, vendo o sol raiar através da porta de vidro da sacada.

Sim, a gente literalmente passou a noite fudendo, foram mais de seis rounds, de ontem pra hoje eu gozei mais do que em toda minha vida. Parecíamos insaciáveis, juntou a minha abstinência de sexo, pois não transo com ninguém desde que terminei meu namoro, e o tempão que ele ficou sem quando tava na solitária.

Eu só posso estar louca. Dando pra um cara que mesmo estando em uma cela de alta segurança ainda conseguiu ser mandado pra solitária.

Tô fudida.

{...}

Acordei sentindo a cama afundar levemente do meu lado e me espreguicei, sentando e vendo o atacante, só de samba canção, deixando uma bandeja ali.

Atacante: Acordou, pedrinho? - Falou com a voz grave dele que ecoou no quarto todo. - Achei que tivesse morrido aí, papo dez.

- Que horas são? - Bocejei olhando de lado e vendo um biquíni. - Pra quê isso?

Atacante: Vai dar uma da tarde daqui a pouco. - Empurrou a bandeja na minha direção. - Isso aqui é pra tu, pô, se alimenta aí, tô afim de curtir aquela hidro sozinho não. - Apontou pra varanda.

- Hm. - Murmurei pegando o misto quente na bandeja e mordi, suspirando ao sentir o queijo derretido entrar em contacto com a minha língua. - E onde tu arrumou? - Dei um gole no suco de uva, me referindo ao biquíni.

Atacante: Porra, mermã. - Bufou. - Tu faz pergunta pra caralho. - Sentou na poltrona. - Mandei a recepcionista ir lá na orla da praia comprar rapidão junto com comida.

- Tu é muito sem paciência. - Engoli a comida. - Tá precisando aprender a conviver em sociedade novamente.

Atacante: Tu que tá escutando sem paciência e aí eu saio como culpado. - Se fez de vítima, que safadeza.

- Falo mais nada pra tu. - Neguei com a cabeça rindo e terminei de comer.

Fui pro banheiro fazer um xixi e acabei me assustando com o meu próprio reflexo no espelho. Destruída não era nem palavra suficiente pra descrever o meu estado, seria elogio até.

Eu tinha marcas de dedos, chupões e vermelhões distribuídos literalmente dos pés à cabeça, o desgraçado não poupou nenhuma parte do meu corpo, se eu saio desse jeito as pessoas chamam a polícia de tão preocupante que a situação é.

"Tá rindo do quê? - Pergunto arqueando as sobrancelhas e saio de seu colo.

Atacante: De você. - Toma a garrafa da minha mão e abre.

- O que eu tenho? - Despejo o líquido sobre as taças e ofereço uma pra ele.

Atacante: Vou amar acabar contigo. - Fala bebendo o vinho e eu automaticamente mordo meu lábio inferior imaginando."

E não é que o fodido conseguiu?

Caminhei mais devagar que neném dando os primeiros passos e sentei no vaso nesse mesmo ritmo, pois minhas pernas estavam extremamente fracas e sentia uma leve dor na buceta.

Escovei os dentes com a escova nova que ele comprou e tomei um banho quente antes de me enrolar na toalha que ele provavelmente tinha usado, pois estava meio úmida.

Saí do banheiro, vendo ele olhando a vista na varanda, de costas pra mim, enquanto falava com alguém no celular e mantinha seu semblante sério igual quase sempre.

Suspirei, olhando suas costas largas enquanto vestia o biquíni e foi o tempo dele finalizar a ligação e voltar pra cá, assobiando assim que me vê.

Atacante: Dá uma voltinha aí pro pai ver. - Deixa o celular na cama e pega na minha mão, fazendo eu girar. - Teu número, pô.

- Certinho. - Junto meus cachos com uma mão e separo uma mecha antes de fazer um coque com ajuda da mecha que soltei.

Inolvidável - Livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora