Inolvidável - Livro 1.

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- Teu peito tá maior né? - Falo vendo que eles tão quase saltando pra fora do vestido e ela abaixa a cabeça olhando antes de arrumar.

Kaira: Pior que eu achei que fosse coisa da minha cabeça, de uns dias pra cá minhas blusas ficaram justas. - Se arruma no meu colo.

- Tá prenha? - Acaricio a perna dela que arregala o olho e fica estática. - Qual foi?

Kaira: Minha menstruação era pra ter descido há uns dias já. - Tapa a boca com a mão em choque.

- Ala, tá carregando meu herdeirinho ou herdeirinha. - Sorrio subindo a mão pra barriga dela e acaricio recebendo um tapa.

Kaira: Meu peito sempre tem dessas quando minha menstruação atrasa, melhor não se animar muito pra não acabar se decepcionando...

Encosto minha testa na dela olhando dentro de seus olhos antes de beijar a ponta do nariz fino dela. - Tô falando que tu tá carregando nossa Zairinha, pô.

Kaira: Tem até nome, cara. - Nega com a cabeça rindo. - De onde tu tirou isso?

- Facinho, Zaion mais Kaira dá Zaira. - Respondo mexendo os pés fazendo nós dois girar em sua cadeira giratória.

Kaira: Bonitinho até, Zaira Yara. - Meu coração erra uma batida quando ela cita o nome da minha irmã. - Ia dar bom né?

- Ia dar bom pra caralho. - Susurro de olho fechado sentindo meu peito subir e descer freneticamente transbordando felicidade só de imaginar uma mini Kaira ou uma mini eu tendo o mesmo nome que a pessoa que eu mais amei nessa vida teve. - Quero, quero muito.

Kaira: Amor eu acho melhor não criar tanta expectativa porque nada é certo, porém eu vou ver se até o fim dessa semana compro o teste pra fazer. - Sua voz serena adentra em meus ouvidos e eu respiro fundo assentindo enquanto sinto o toque da sua mão pequena em meu rosto acariciando.

Nós fica em silêncio só curtindo a presença um do outro e um tempo depois meu celular chama, pego no bolso e leio o nome de um dos policiais infiltrados, que trampam pra mim, antes de atender.

📞

E aí?
Solta o verbo, homi.

Então, fui atrás do que tu falou.
Saber sobre o caso do ex patrão da tua mina, sou chegado no policial que tá cuidando do caso e pelo que ele falou o cara se recusa a falar.

Seguro a vontade de rir me perguntando como fala sem língua e ele percebendo o que disse dá risada do outro lado da linha.

Opa, reformulando...
Ele se recusa a escrever ou tentar qualquer outra forma de comunicação que envolva explicar o que houve para assim os policiais poderem dar continuidade ao caso.

Bom ele não tentar gracinha mermo.
E ele que não fale o nome da Kaira nem dormindo que senão a bala come toda família e todo mundo que ele já conheceu nessa merda de vida dele.

É só isso que eu tô sabendo.
Ah, e tá rolando boato que se o policial encarregue do caso não conseguir obter nenhum tipo de informação, impedindo o caso de andar, ele vai ser entregue pra um detetive.

Quem vai ser o novo miserável a entrar em uma comigo? Tá vendo como eu tento fugir de confusão mas ela sempre tá me perseguindo?

Tô vendo pô, ô dó de tu.
Respondendo sua pergunta, ainda não tá rolando no ar quem que vai ser, mas qualquer coisa eu te aciono e informo.

Fechou, valeu aí pelo trampo.
Vou mandar um soldado levar teu pagamento.

Tranquilo.

📞

Encerro a ligação voltando a guardar o celular no bolso e só com um olhar da minha minion eu entendo que ela quer saber o que é, porém me faço de desentendido mas quem disse que ela deixa quieto?

Kaira: Tá tudo bem? Quem era?

- Trampo meu, baixinha. - Coço a garganta não querendo estragar o dia dela com caô. - Fica sussa, coisa pouca.

Ela olha pra mim desconfiada mas não insiste.