Sei que vocês querem maratona mas não compensa pra mim porque tem muita gente que enfia o senso no uc e vota onde dá vontade. Tenho 6 capítulos escritos, só votarem que rapidinho eu posto.
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Meu sangue ferve só de escutar cada merda que ele fala pra ela e eu seguro a vontade que eu tô de pipocar a cabeça dele agora pois a surra que eu vou dar nele ele vai ter que tá consciente pra sentir.
Paro por trás do jatinho vendo a Kaira varrer o lugar com o olhar, desesperada por ele estar se aproximando cada vez mais dela, e seu olhar para na minha nave, Jota por algum motivo, interessado no que ela tanto olha, acaba olhando também e sem pronunciar uma única palavra ele ergue a mão fechada em punho e soca o rosto dela que cai com a mão no rosto.
Jota: EU TE FALEI NADA DE GRACINHA, PORRA! - Ergue ela pelo cabelo gritando alto em seu ouvido.
- POR QUE TU NÃO VEM PEITAR ALGUÉM DO TEU TAMANHO? - Grito saindo de trás do jatinho e sem pensar duas vezes atiro no braço que segura a Kaira, fazendo soltar de imediato.
Não sei de onde, e nem em que momento, ele consegue uma arma mas ele aponta na minha direção pressionando o gatilho e num gesto de reflexo eu viro de lado sentindo uma ardência no braço quando a bala passa de raspão.
Antes que ele atire novamente eu me jogo pra cima dele e nós dois cai no chão e sai rolando pelo chão escorregadio da pista.
Bato na cabeça dele com o cano da quadrada e monto em cima dele soltando a peça antes de levar minhas duas mãos pro pescoço dele e apertar sem dó.
Eu vejo o momento em que ele vai de preto pra cinzento com um puta sorriso no rosto e ergo sua cabeça, sem desgrudar minhas mãos do pescoço, batendo ela no chão de concreto diversas vezes.
Debaixo de mim ele se debate perdendo as forças e se mexe tentando lutar pela vida, mas eu não ligo, meu olhar foca em seu pescoço de tão fissurado em esganar que eu tô.
Vejo uma sombra na minha frente sentindo uma presença e acabo afrouxando o toque ao escutar o som de um disparo. Olho pra frente vendo o piloto do jato, portando um fuzil no peito, caído no chão sem vida e quando olho pra trás um dos cria tá do lado de fora com a arma na mão, ele acena pra mim e eu, ligado que ele salvou a minha vida, aceno de volta com a cabeça.
Quando volto a focar no Jota acontece tudo muito rápido, ele soca minha costela fortemente, fazendo eu cair pro lado, e alcança a arma dele antes de disparar três vezes contra o cria que salvou a minha vida e se voltar pra Kaira que olha pra mim com lágrimas nos olhos e susurra um "desculpa, eu te amo."
NÃO, EU NÃO VOU PERDER ELA!
Pego a minha glock colocando a mira nele e no momento que eu aperto o gatilho ele aperta também, meu coração parece que para de bombear sangue no momento que eu vejo a Kaira cair ensanguentada e desacordada nesse chão frio.
- QUE MERDA! - Grito atirando três vezes nele que cai desacordado mas ainda assim com um sorriso estampado no rosto.
- Baixinha eu tô aqui, fica comigo, eu te imploro Kaira. - Falo correndo até ela e carrego ela em meus braços correndo pro carro dela onde coloco ela deitada no banco de trás e corro pro banco do motorista depois de checar o pulso dela.
- Enterra esses filho da puta, vou querer vídeo e também aciona a família do cria aí que morreu na máxima dignidade, dá aquela assistência que quando der eu passo pra falar com os coroa. - Falo tudo rápido, e no automático, pro Denner antes de pisar firme no acelerador e sair voado pro hospital mais próximo.
{...}
Eu já tava ficando desesperado sem notícia da minha baixinha, ter o Mota e a Mel aqui não aliviou nem um por cento do medo que eu tô sentindo.
Eu já senti de tudo nessa vida, mas o medo que eu tô de perder ela nunca. Ao mermo tempo que eu quero ter notícia logo eu não quero, porque a notícia pode ser que ela morreu ou não... Tô pedindo pro cara lá de cima fazer com que seja a segunda opção.
Bil também encostou e tá tudo quase morrendo de nervoso nessa porra, Denner já mandou o vídeo enterrando os filha da puta do Jota e do piloto, pelo menos uma parte do problemas já era.
Bil: Ô ogrito. - Dá um toque no meu ombro e quando eu olho pra ele aponta com a cabeça pro lado fazendo eu olhar vendo a doutora, que ficou encarregue da baixinha, se aproximar.
Doutora: Familiares da...
Melissa: EU. - Levanta já cortando a fala da mulher. - Eu sou irmã, Kaira né? - Pergunta chorando. - Cês salvaram ela? - Funga. - Eu já perdi minha mãe, cês não têm o direito de me tirar ela também. - Aponta o dedo na cara da mulher e o Mota segura ela abraçando por trás.
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Inolvidável - Livro 1.
Romance+16| Inolvidável: Que não se pode olvidar; impossível de se esquecer; que fica na lembrança; inesquecível. - O que eu e você tivemos foi inolvidável, aceite. Quanto mais você negar, mais esse sentimento vai se apossar de você. "Quando um não aguenta...