Larissa:
Depois do beijo, eu recuei um pouco e ela olhou-me sem exibir nenhum riso. Eu ainda tinha as mãos firmes em sua cintura, puxando-a pra mim.
-Ohana: Mais um... - ela pediu em um sussurro.
Eu sorri e virando levemente o rosto, o que a levou a sorrir, por ter desviado os lábios dos meus. Senti seu rosto próximo ao meu, enquanto sentia seu nariz arrastar-se por minha pele, e seus lábios vez ou outra selar-me o pescoço.
(...)
Ohana:
Depois daquela troca de tempo mínimo, graças às perturbações no andar dada a troca de turno entre os funcionários da segurança. Larissa me acompanhou até a praia como de costume, era dentro do nosso território, ademais, era uma bela vista. Me tinha quase todo o tempo ali, eu me sentia em paz de alguma forma.
Ela andava um pouco mais atrás, enquanto eu ia na frente. Antônio, acompanhava-me com calmaria. Caminhava ao meu lado.
Larissa não era a mais nova contratada para conviver dentro dos muros pertencentes aos Lefundes. Ele sim, Antônio sim, era o mais novo mordomo da mansão. Digamos que... não estavam sabendo manter o recinto de apropriada forma, e meu pai havia preferido por isso.
-Larissa: Não encosta nela. - a ruiva soou autoritária, assim que o homem aproximou-se um pouco mais enquanto caminhávamos.
O mexicano olhou-me meio atordoado, amedrontado de certa forma e eu sorri ladina. Ele conhecia mais a fama dela, do que eu, que convivia o dia todo.
-Ohana: Apenas mantenha-se conforme está. - eu o expliquei com paciência. - Ela não gosta que fiquem perto.
-Antônio: Tudo bem. - ele soou paciente, depois de olhá-la de relance. - Ela não é... formidável. - ele soou meio nervoso e eu ri de relance.
-Ohana: Vou pedir que mostrem a casa a você, hum? Pode ficar a vontade. - soei paciente e ele assentiu milimetricamente. - Larissa não irá incomoda-lo. Hum? - eu alternei o olhar entre os dois. Ele assentiu grato, e ela apenas manteve-se encarando-o.
-Antônio: Posso sair, senhorita? - ele foi gentil como lhe ordenado, e eu assenti, permitindo-o.
Vi Larissa cerca-lo com o olhar, até que perdêssemos-o de vista. Ela permaneceu andando um pouco mais atrás, enquanto Blake a acompanhava. Bem, eu também estava levando-o para passear de certa forma. Caminhamos como de costume, pela trilha, e outra vez estivemos na parte alta. Fitando a bela vista, e a rispidez do mar.
-Ohana: Vem. - chamei-a baixinho depois de olhar em volta.
Ela aproximou-se e eu levei-me a repousar as mãos em sua barriga, a medida em que inclinei o rosto para olhá-la. Ela estava um pouquinho mais alta que eu. Seus dedos afastaram-me alguns fios face, e seus olhos colocaram-se a me observar de maneira sútil e presunçosa. Levou-me consigo até o banco de madeira, e após sentar-se, levei-me a sentar-me em seu colo. Lateralmente, ela tinha acesso às ambas minhas pernas, repousando a mão na coxa logo após erguer-me um pouco o vestido.
Digamos que, ela tinha sim liberdade para fazer isso. Visto que, eu constantemente estava passando as mãos pelo seu corpo.
-Larissa: Eu posso, não é? - ela perguntou baixinho, olhando-me meio desapontada. - Não pedi antes, desculpa.
-Ohana: Pode, claro que pode. - sussurrei sorrindo ladina, do seu ato.
-Larissa: Ótimo... - ela não esboçou riso, mas seu olhar acompanhou o tatear em minha coxa. Subindo um pouquinho mais, e sequencialmente descendo.