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Ohana:

Depois que ela dormiu, subi para a cobertura e fiquei com meu pai, até secarmos uma garrafa de vinho.

-Yoseph: E não ficou brava com ela? - questionou calmo.

-Ohana: Ela tem um trauma... se eu ficasse brava por isso, quem eu seria? - questionei a ele, e a mim mesma.

-Yoseph: Não estamos falando do trauma.

-Ohana: Reações, papai... - eu disse óbvia. - Se falasse de algo que não quero ouvir, provavelmente eu reagiria bem pior.

Levei a taça aos lábios e sequencialmente fechei o robe outra vez, escondendo o pijama de seda que eu usava. Cruzei as pernas e respirei fundo, enquanto estávamos naquele estofado de couro, sentando em tempo aberto, tendo visão das estrelas e do mar.

-Ohana: Me irritei... claro, ela nunca tinha gritado comigo antes. - fui sincera. - Mas não tive, e não tenho coragem, de descontar isso nela. Ela já está... fragilizada de mais ultimamente.

-Yoseph: Não a isente dos erros.

-Ohana: Não vou isentar, mas também não vou fazê-la se sentir mal por algo tão pequeno, que ela reagiu por eu ter provocado. - esbocei rapidamente. - Eu seria a pior noiva do mundo se fizesse isso.

Quando voltei para o quarto, já era quase duas da madrugada. Fechei a porta e encontrei Larissa deitada na cama, assistindo algo na TV, e nada sonolenta.

-Larissa: Acordei depois que você saiu... - ela disse baixinho.

Seus fios estavam fracamente gélidos, tinha tomado banho a um tempo. Mantive-me colocando seus fios atrás da orelha, depois de sentar-me na ponta da cama. E ela permanecia assistindo. Deixei um beijo em seus lábios depois de me inclinar e ela sorriu, logo deixei outro, e mais outro. Eu estava na pontinha, bem próxima a ela, o que a possibilitava de colocar o braço sobre meu colo e acariciar a lateral da minha perna.

Foi me induzindo a sentar em seu colo, e logo levou a mão ao controle, desligando a TV. Tocou meu rosto com suavidade e então me deixou um selinho demorado. Fui deitando-a aos pouquinhos, mantendo-me sobre ela, tendo uma perna de cada lado. Larissa tirou-me o robe com facilidade, e depois a parte superior do pijama. Sentou-se, me tendo em seu colo, e afastou meus cabelos para a lateral, tendo espaço suficiente para beijar-me a região, entre os meus seios, meu pescoço, e abaixo das clavículas.

Suas mãos seguraram-me firmemente pela cintura, o suficiente para mover-me com ela, quando fui deitada com cuidado, e ela encaixou-se entre minhas pernas. Tirou-me o shortinho de seda e a calcinha em sequência. Se havia resquícios de irritabilidade em mim, dada as ações dela... acabava de passar. Segurou-me pelo queixo, com posse, mas zelo, e então beijou-me carinhosamente. Seus lábios deslisavam sobre os meus, deixando-nos conectar incrivelmente como sempre. Eu fui tirando a parte superior do seu pijama abotoado, enquanto nos beijávamos pacientemente. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, assim como as minhas pelo seu. Confesso, estava morrendo de saudade.

Eu só queria sentir tudo aquilo com calma, teríamos todo o tempo do mundo. Eu só queria sentir como nunca havia sentido antes, somente com ela.

Fitei-lhe os lumes castanhos e engoli em seco. Estavam tão densos, afetivos e... escuros. As pupilas estavam dilatadas, eu podia ver galáxias através deles. Seu toque delicado, na minha cintura, me fez jurar que a alma havia saído do corpo e voltado em segundos. Passei a mão em seu rosto, e acariciei sua bochecha com o polegar, toquei seus lábios com o indicador e sorri ladina. Era tão linda.

Ergueu-se sobre mim, sentando-se com uma perna de cada lado, enquanto eu a admirava. A vi prender os cabelos em um coque rápido, enquanto segurava-a pela cintura. Agora, ela só usava um sutiã rendado, e um shortinho de seda, igual ao meu. Tínhamos comprado iguais... "coisas de casal idiota" - foi o que Gregory disse.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora