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Ohana:

Eu planejava deixá-la ainda mais segura de si naquela noite. Larissa deixou-me escolher o restaurante, e eu escolhi um dos melhores em Lucerna. Pedimos apenas dois drinks e permanecemos a mesa, o âmbito era medianamente escuro, trazia um leve clima de romance. As mesas eram bem distantes uma das outras, devido a isso, tínhamos privacidade.

Larissa buscou minha mão sobre a mesa, e eu repousei a minha em sua coxa, por tê-la sentada ao meu lado. E não de frente para mim, como os outros casais ali.

Ela ficava demasiadamente linda em climas frios. Já era perfeita, o clima gélido só realçava ainda mais isso. Eu ficava sempre encantada.

-Larissa: Você fica ainda mais linda, quando estamos em Lucerna. - ela disse e eu sorri ladina.

-Ohana: Eu iria dizer o mesmo. - respaldei e ela sorriu ladina.

-Larissa: Quer provar um pouco do meu encantado coquetel de maracujá sem álcool? - ela questionou idiota e eu sorri boba. Ela não podia ingerir bebida alcoólica.

-Ohana: Prefiro provar assim... - eu sussurrei antes de levar a mão em sua nuca, e puxa-la vagarosamente pra mim.

Seu beijo era adocicado como eu costumava recordar, puxei vagarosamente seus cabelos na região da nuca e ela sorriu contra meus lábios. Eu sentia tanto a sua falta, que era quase que incontrolável. Deixei um último selinho, e ela sorriu um pouco mais.

Depois do jantar, Larissa comprou uma rosa pra mim, quando um vendedor ambulante passou na rua, quando voltávamos para o carro. Retornamos para casa, e tomamos um banho quente juntas, na banheira. Com direito a pétalas de rosas, essência de macadâmia e uma luz fraquinha.

-Ohana: O que foi? - questionei baixinho, depois de já termos saído do banho, e estarmos as duas de toalha no quarto.

Ela caminhou em direção ao closet, e assim como mais cedo, repeti o ato, de prendê-la entre o balcão central e meu corpo. Ela engoliu em seco e eu olhei-a nos olhos. Larissa levou as mãos até minha bunda, mesmo que por cima da toalha, e pressionou vagarosamente.

Toquei seu rosto com delicadeza e ela foi ficando tranquila aos pouquinhos. Segurei sua mão e ela firmou o contato. Deixei um selinho em seus lábios, e quando recuei, ainda a vi de olhinhos fechados. A abracei e senti sua respiração morna em meu pescoço.

Fomos para o quarto, e eu apaguei as luzes principais, deixando apenas o abajur. A guiei para a cama com cuidado, a medida em que ia tirando sua toalha. Me coloquei sobre ela, ficando entre suas pernas e apoiando o peso do meu corpo com o cotovelo acima do seu ombro. Deixei um selinho em seus lábios e a ouvi suspirar baixinho. Eu só queria que ela lembrasse do quanto eu a admirava.

Fui trilhando beijos pelo seu corpo, descendo tão vagarosamente, que levamos demasiados minutos. Eu queria que ela se sentisse amada. Selei beijos em sua bochecha, em seu pescoço, abaixo da sua clavícula, no seu colo, entre seus seios...

-Larissa: Calma. - ela pediu, e eu parei.

-Ohana: Sente medo? - questionei baixinho, e senti sua mãozinha delicada em meu ombro.

-Larissa: Eu...

-Ohana: Eu amo você. - sussurrei e ela me olhou mais tranquila. - Hum? Não vou fazer nada que não queira, você pode me pedir pra parar, e eu paro.

Ela queria, mas tinha medo que eu odiasse ver todo seu corpo nu. Mal sabia ela que eu fodidamente apaixonada por cada detalhe dela, com ou sem marcas.

-Ohana: Você é a mulher mais linda do mundo. - eu sussurrei olhando-a nos olhos. - Nunca vai deixar de ser.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora