Larissa:
Ele me desmaiou depois que me jogou no porta-malas. Quando acordei, estava sentada no chão, com um saco preto na cabeça. Quando ele teve percepção de que eu havia acordado, tirou o saco preto da minha cabeça, e eu vi que estávamos em um galpão fechado.
-Larissa: Onde estamos?
-Otto: México. - ele respondeu paciente. - Garanti que você dormisse por quase 48 horas seguidas. - ele disse paciente, estando de pé, com uma arma nas mãos.
-Larissa: Você traiu a CIA...
-Otto: Mas eles ainda não sabem disso.
-Larissa: Você acha que não sabem. - fui sincera e ele sorriu. O ato dele, teria consequências se voltasse para os EUA. Agora também era um fugitivo, e ele sabia disso.
Ele praticamente me arrancou do chão quando ouvimos o mexer das portas de ferro. E eu vi por ali adentrarem mais de 10 homens, todos com colete e fuzis. Todos eles encapuzados e vestidos de preto.
-Yoseph: É um prazer vê-la de novo. - a voz soou, e eu procurei entre eles, onde Yoseph estava. Todos altos, e fortes... se pareciam muito.
-Otto: Cadê o meu filho? - ele questionou, me fazendo de refém.
-Yoseph: Não é assim que funciona, Otto. - ele respaldou e vi Otto apontar a arma desgovernado, ele não sabia em quem mirar.
-Yoseph: Você é o homem mais burro que conheço. - ele disse. - Aceitar algo de tipo, tendo o posto de diretor da CIA.
-Otto: Vocês têm o meu filho, o que me resta é aceitar as suas regras. - ele explicou sua razão. Era compreensível. Eu também faria tudo pela minha família, até mesmo trair meu país.
-Yoseph: Ótimo, passe a garota para cá. - ele disse paciente.
Otto relutou, e no mesmo instante tivemos as miras dos fuzis em nós. Eles não tinham acesso a ele, só a mim. Otto me usava de escudo.
-Otto: Preciso de um ato de boa fé, estou negociando justamente com vocês. Hum? Não cometi nenhum erro. - ele pontuou.
-Vicente: Como boa fé, você tem o filho da agente Madison. - ouvi a voz de Vicente e sorri ladina.
Entre eles passou o garoto, sendo empurrado por um dos homens em direção a nós.
-Otto: Não vim aqui pelo filho da Madison ou por ela. Quero o meu filho.
-Yoseph: Vocês são tão desleais. - pontuou. - Empurra ela pra cá, ou vou estourar a cabeça do seu filho e depois a sua.
-Otto: Quero falar com a mulher que negociou comigo.
-Yoseph: Você já viu Deus andar entre os anjos?- ele questionou sorrindo, e eu o localizei no canto. - Deus fica no trono, os anjos intercedem por ele. É assim que funciona, Otto.
-Otto: Deixa eu ver meu filho. - ele insistiu, e Yoseph pediu para trazerem o garoto.
O garoto foi empurrado pela porta de ferro, a saída do galpão. E então Otto ficou mais confiante, e foi me soltando aos poucos. Rapidamente o prendi entre meus braços, mesmo estando algemada, o sufoquei com as algemas nos punhos. Ele me jogou ao chão e eu faltei o ar, mas recuperei-me quando ele tentou me fazer de escudo outra vez, Yoseph não ordenaria que eles atirassem ser ter uma mira certeira.
-Larissa: Jogar um tubarão no mar é perigoso, Otto. Você devia ter aprendido isso. - eu sussurrei ao seu ouvido, enquanto o sufocava com as algemas, e seu filho assistia. Otto tentava resistir, mas eu não o soltaria. - Sabe... eu sempre fui perfeita em briga de chão.