21

980 86 9
                                    

Larissa:

O dia foi completamente ocupado pelas amigas dela, e bem, isso não era ruim. Ela estava feliz, era bom vê-la assim. Eu as acompanhava a cada lugar que iam, estritamente para cuidar da jovem Lefundes.

Já era fim de tarde, elas estavam no pequeno espaço sobre o gramado, sentadas nos medianos sofás de bom estofado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Já era fim de tarde, elas estavam no pequeno espaço sobre o gramado, sentadas nos medianos sofás de bom estofado. Dividiam uma garrafa de vinho e conversavam, o que particularmente, eu não tinha o menor interesse. Vi Jacob, um dos principais seguranças da casa aproximar-se em passos vagarosos. E então eu o esperei. Ele logo também recebeu o olhar de relance da loira, e isso foi perceptível pelas garotas.

-Jacob: É... uma entrega, para Ohana. - ele disse-me paciente, quando aproximei-me deste.

-Larissa: Tudo bem. - salientei e ele entregou-me um pequeno envelope, qual tinha selo italiano.

-Jacob: Posso me retirar? - ele pediu-me e eu assenti, permitindo-o.

Jacob acenou milimetricamente e saiu em passos rápidos. Ohana fitou-me e eu apenas olhei-a singela, não era nada que ela precisasse dar sua tremenda atenção agora. Entretanto ela era teimosa demais quando queria, e arranjou outra desculpa esfarrapada para que pudesse ler o que tinha dentro do envelope o quanto antes.

-Ohana: É um... convite. - ela sorriu fraco.

Ohana:

Bastou que eu dissesse o que era, para ter o olhar maçante de Larissa sobre mim. A vi engolir em seco e olhar para o lado, ainda tendo os braços cruzados.

-Ohana: Martinelli. - salientei o dono e outra vez ela respirou fundo.

Deixei o pequeno envelope sobre a superfície que tínhamos ali, numa parte mais reservada, longe das meninas. Olhei em volta e estávamos de fato sozinhas.

-Larissa: É um evento privado, seu pai mencionou-me. - ela disse baixinho. - Estão construindo uma relação.

-Ohana: Nós e os italianos, teremos negócios vitalícios. - salientei e ela assentiu. - É bom que mantenhamos a amizade.

Seus olhos escancaravam a rebeldia, como se pudessem dizer-me: Ele não quer sua amizade.

Sua linguagem corporal a todo momento contrariava sua linguagem oral. Larissa não gostava nada do jovem Martinelli e eu sabia disso. Cada vez que sabia que eu estaria na presença dele, ela mostrava-se mais incomodada.

-Ohana: Conversa comigo. - disse paciente, e ela olhou-me outra vez.

-Larissa: Eu não decido nada por aqui. - ela salientou logo, e eu sorri ladina.

Apoiei as mãos sobre o granito, lado a lado do seu corpo. Prendendo-a entre mim e a superfície. Inclinei-me o suficiente para ter meu corpo junto ao seu, e a vi fechar os olhos por meros segundos. Segurei-a pelo queixo e por fracos de segundos tive suas pupilas a dilatarem.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora