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Ohana:

Depois do banho sentei-me na varanda com Gregory, ele olhava-me quieto e eu perdia-me em pensamentos. Não costumávamos ser tão próximos assim, Greg sempre fora muito ciumento. Não tínhamos um bom relacionamento desde a infância, ficávamos bem e não demorava muito para que começássemos a trocar farpas e ofensas.

-Gregory: Ohana... - ele tirou-me dos devaneios com aquela voz grossa e doce. - É bom saber que posso contar com você.

-Ohana: Você sempre teve esse direito, Greg. - eu o chamei pelo apelido de infância.

-Gregory: Mas não me sentia seguro. - ele argumentou, fitando as próprias mãos. - Eu te amo... você sabe, não sabe?

-Ohana: É claro que eu sei. - eu sorri ladina, supresa por tanto afeto. - Eu sei. - levei a mão até sua nuca puxando-o pra deitar a cabeça em meu ombro, antes de selar-lhe um beijo no topo da cabeça.

Ficamos ali até que Jacob voltasse dizendo que o carro estava pronto. Esperávamos o papai, Joe, Vicente e Larissa, pois tínhamos de ir ao Cassino em Miami, para que meu pai resolvesse algumas últimas pendências. Digamos que, os desvios que ele fazia constantemente tinha retornado, visto que ele tinha feito as pazes com os italianos apenas pelos negócios. Eles precisavam de nós, e nós adorávamos dinheiro.

Adentramos uma sala mais tranquila depois de passarmos pelo tremendo salão principal, podíamos ainda ouvir os barulhos das máquinas de cassino. Papai adentrou ainda mais com dois homens, e eu permaneci ali com Larissa, meu irmão e Joe.

-Martinelli: Como esta minha sócia favorita? - o garoto adentrou todo cheio de intimidade e eu retribui, abraçando-o quando ele o fez.

-Ohana: Bem. - respondi paciente.

-Martinelli: O que há... - ele soou com falsa frustração para Larissa. - Hum? Mau humor?

-Larissa: Quando você está por perto eu fico de mau humor, é... instantâneo. - ela o fez pela primeira vez, respondeu-o.

-Martinelli: Pensei que você pagava ela pra ela ficar calada. - ele sorriu ladino, e olhou-me obstinado.

Martinelli abriu uma garrafa de gin no balcão não muito distante, misturou a um enérgico comum e adicionou algumas pedras de gelo antes de trazer a mim. Ele demasiadamente observava Larissa, que a todo momento se mantinha de pé ao meu lado. Ela também era bem observada por Joe, que paciente esperava pela conclusão do que tínhamos ido fazer ali.

-Martinelli: Escolha uma... se divirta. - ele apontou para as três garotas de luxo que tinha entrado com ele minutos antes. - São divinas... eu juro. Ou não gosta? Ao meu ver parece que sim... - ele sorriu ladino. - Sexualidades são questionáveis.

Observei-a rapidamente, eu queria apenas que ela olhasse pra elas. Ela nem tinha feito nada e eu já estava me corroendo de ciúmes.

-Martinelli: Gosta da morena? - ela sussurrou mais próximo, e ela sorriu.

-Ohana: Não, ela não gosta. - toquei-lhe o ombro com o dedo indicador, o induzindo a se afastar dela. Sorri ladina e ele assentiu milimetricamente.

-Larissa: Não gosto?

Bastou que eu olhasse-a, tomada por ciúmes, para que ela entendesse a veracidade em meu dito.

-Larissa: Ótimo... não gosto. - ela sorriu ladina olhando-o, e ele deu de ombros, sendo seguido para fora com as três garotas.

-Martinelli: A fama é... engraçada. - ele disse olhando-a nos olhos e eu senti que ia morrer de ciúmes. - Tem muita piranha rastejando por você... hum? - ele deixou um tapinha no ombro dela e afastou-se.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora