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Gregory:

Era por volta das 22:00, quando minha irmã desceu as escadas sendo seguida pela ruiva que constantemente andava quieta. Silenciosa, e observadora demais para o meu bom gosto.

Ohana tinha uma maquiagem que eu diria perfeita, em face. Outra vez em um vestido longo e sofisticado, e eu já reconhecia as razões. Os fios castanhos misturados ao loiro, bem ondulados, adequou ao estilo dela. Magnificamente linda, eu não podia negar.

-Gregory: Pronta? - eu questionei paciente, e ela assentiu milimetricamente.

Jantaríamos os três, eu, ela e Vicente, num restaurante nos confins de um cassino Mexicano. Vicente tinha questões para resolver, questões dadas pelo papai, e a loira... o filho de mafioso italiano, para mantê-lo entretido.

-Vicente: Apenas mantenha o maldito italianinho entretido. - ele soou desprovido de paciência.

Vicente usava um blazer azul marinho, a gola da camisa social estava aberta, revelando seu torneamento do peitoral, e o escapulário que carregava no pescoço. Os cabelos bem alinhando-se e cortados, o perfume exalante e o jeito maçante de agir.

-Gregory: E você... - chamei a ruiva. - Nada de causar confusões.

-Ohana: Gosta de confusões? - a loira questionou rapidamente a ela.

-Gregory: Eu devidamente conheço ela melhor que você. - eu sorri ladino e a ruiva apenas inclinou o rosto e sorriu sem graça para a quase advogada.

Estendi a não para a caçula e ela segurou paciente. Deixando-me levá-la para fora da casa, enquanto éramos seguidos pela brasileira, e meu gêmeo.

Larissa:

Meu trabalho diferentemente do passado, agora era só manter a segurança dela. Depois de pousarem o helicóptero no terraço do cassino, adentramos-o pela  porta discreta abaixo do heliponto.

-Ohana: Fique sempre perto. - ela sussurrou pra mim, enquanto os gêmeos andavam na frente.

A acompanhei até o restaurante dentro do cassino mexicano, e me mantive por perto, como pedido por ela. Os observei comerem três dos italianos, incluindo o filho do mafioso Thomáz. Depois de um mediano tempo, Vicente ficou a sós com os dois homens, enquanto eu segui a herdeira Lefundes e o jovem Martinelli até uma das Penthouses.

-Martinelli: Solteira? - vi o loiro questionar.

Sua voz era mediamente grave. Ele era alto, mas não muito. Tinha um bom estilo, dado ao que usava. Era da alta costura italiana. Ele tinha a arrogância do pai, aparentemente era só um loiro metido como Thomáz.

-Ohana: Com a mais convicta certeza. - ela sorriu faceira.

-Martinelli: Isso é bom... - ele sorriu ladino, servindo-os bebida. - Muito bom.

Ele aproximou-se dela com extrema calmaria. Entregou-lhe uma taça de vinho italiano, e ousadamente levou a mão a segura-la cintura. Ohana sorriu para ele e levou a taça aos lábios, degustando o vinho.

-Martinelli: Eu espero que não esteja com pressa essa noite. - ele sorriu, tocando-lhe a face com o indicador. Dedilhando a mandíbula, arrastando pelos lábios.

Ohana:

Eu a olhei de relance, enquanto permanecia perto do jovem italiano. A vi engolir em seco, e desviar o olha instantaneamente. Outrora, levou a mão até as correntinhas que tinha pescoço, puxando-as vagarosamente. Demostrava incômodo, e eu sorri ladina.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora