Ohana:
Suas mãos arrastavam-se por todo meu corpo com posse. Eu sentia sua respiração morna, acompanhar os lábios pelo meu abdômen. Beijos me eram deixados, arranhões por toda pele, enquanto eu permanecia de olhos fechados.
"Eu havia conhecido, mas não tinha a intenção de ficar"
Porra, eu nunca tinha mentido tanto na minha vida!
Ela arrastou-se outra vez, tocou-me o rosto com cuidado e eu abri os olhos. Fitei-lhe face meramente ruborizada, os lábios róseos, as pupilas dilatadas e os castanhos ofuscados. Os fios ruivos já estavam presos a um coque rápido, e seu corpo completamente arrepiado.
Seus lábios tornaram a buscar os meus com gana. Não havia nada melhor que aquilo. Com toda certeza ela estava ansiosa por aquilo, e eu muito mais.
Foi inevitável não sorrir ladina, morder o canto do lábio inferior e fechar os olhos, quando ela tornou-se a descer por meu corpo. Senti suas lábios selarem beijos entre meus seios, suas unhas arranharem-me a cintura outra vez. Me vi espontaneamente arqueando a coluna, pedindo por mais contato. Cada mínimo agri ali, era de máxima importância. Era minha primeira vez com uma mulher, e a primeira dela também.
Eu era sua primeira em tudo. A primeira que faria-a conhecer o verdadeiro significado de desejo.
Todo meu corpo respondia aos seus atos. E passou a fazer mais que isso, desde que senti sua língua adentrar-me de maneira tão formidável. Suportei o peso do corpo sobre os cotovelos, quando levei-me a inclinar o suficiente para olhá-la fazendo aquilo. Nem todas as luzes de San Diego reunidas em um só recinto, brilhariam como seus olhos naquele momento. Levo a mão até a face, acariciando-lhe com domínio, e então adentro a região da nuca, segurando a pelos cabelos com firmeza, mantendo-a ali. Sua língua era meu principal pecado cometido carnalmente. Outra vez fechei os olhos, engoli em seco e entreabri os lábios, derreei o rosto e senti todo o calor lânguido tomar-me. Ela era realmente ótima. Acabei por deixar um gemido arrastado, sufocado e rouco, soar como resposta ao que fazia.
Senti o corpo pesar, a respiração ficar sobrecarregada, as pernas cansarem e os gemidos tornarem-se inevitáveis. Meu corpo se arrepiava involuntariamente, assim como os fracos espasmos musculares ocorriam.
Seu mover era lento, sua boca era quente, e ela explorava cada mínima parte com malícia. Eu me deixava ao seu mercê. A medida em que suas mãos arrastavam-se por meu corpo, outra vez reafirmando sua posse. Me deixando sem o mínimo controle possível, me fez ir ao limite. E quando fiquei sensível, ela colocou-se por cima de mim, tirando-me os fios do rosto meramente suado. Tinha um sorriso lindo entre seus lábios, e seus olhos, ainda brilhavam mais que San Diego.
Ela torna a fazer uma trilha de beijos pelo meu colo, na região do pescoço, e entre os ombros. Sua destra, apossou-se do meu pescoço, enforcando-me, enquanto permanecia a beijar meu corpo. Sem pudor algum, e nem controle, arfei e soltei um leve gemido.
Pecaminoso Yoseph, que um dia tivesse de agir com pesar e piedade pela mercenária que te pertencias. Ela fazia-me mais mulher, do que nunca.
A ruiva induziu-me a deitar de costas. Enquanto deitada ao meu lado, passou a acariciar meu corpo com uma só mão, até alcançar meus cabelos, segurando-os com firmeza. Induzindo-me a ficar de quatro. Fechei os olhos por frações de segundos, e gemi arrastado assim que tive o impacto de sua mão em minha bunda. Ela tinha acabado de bater com força. Senti o ardor da pele, e o esquentar. Segundos após, seus lábios molhados beijarem a região, posteriormente, os beijos se estenderam por minhas costas, enquanto vagarosamente ela ia se colocando mais perto de mim, a medida em que seus dedos buscavam minha intimidade.