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Larissa:

Eram fim de dia, em poucas horas nos deslocaríamos a um dos maiores recintos de San Diego. Neste momento, já não éramos mais a quantidade padrão de mercenários a cercar aquela casa, haviam muito mais. Subi as escadas em passos vagarosos e caminhei pelo corredor que levava até a suíte da garota, assim que abri a porta, tive visão do maquiador que preparava-a, e das quatro amigas sentadas em sua cama. Que sorriam como bobas e conversavam em alto tom.

O meu adentrar, foi o suficiente para que reprimissem o riso e olhassem entre si. Ohana havia se declarado para mim, entretanto nada saiu da minha boca e eu presumia que ela já soubessem disso. Seus olhares eram em puro julgamento, contrariado ao da loira, só focava-me com cuidado e carinho.

-Ohana: Conseguindo cuidar de tudo? - ela questionou nos meros segundos de intervalo, fitando-me no reflexo do espelho.

-Larissa: Eu diria que sim. - sorri ladina, e ela passou a segurar minha mão discretamente. Assim que me aproximei o suficiente.

-Ohana: Não quero que fique sem esse anel, isso é primordial hoje.

-Larissa: Não vou tirar.

-Ohana: Tira ele da mão, Lari, coloca em um lugar discreto do seu corpo. - ela pediu baixinho. - Na roupa talvez, não sei. - eu assenti.

Eu a obedeceria, mas depois que saísse dali. Olhei-a através do reflexo, alternei o olhar para o maquiador que preparava o necessário para usar posteriormente, e novamente para a loira. Ela sorriu e assentiu, como se dissesse-me: Pode fazer, é seguro. Inclinei-me o suficiente para deixar um beijinho rápido em seu pescoço e ela sorriu um pouquinho mais.

-Larissa: Te espero lá embaixo. - sussurrei e ela assentiu, acariciando-me a nuca na medida do possível.

Gregory:

Aquele aniversário era de longe, um encontro grandioso entre empresários de fachada e mafiosos que lucravam como ninguém. Papai, por vez, era o primordial deles. O vi brindar entre os milionários e sorrir como um tolo, fora dali, ele ainda era um maldito. Ohana encontrava-se com as benditas garotas, e Larissa, sempre a vista. Eu podia ouvir o som ambiente que tocava no lugar, era alguma música americana que eu não me dava o prazer de criar atenção.

-Gregory: Por quanto tempo isso tudo vai durar? - questionei paciente, puxando a loira para mim.

-Ohana: Não sei... Provavelmente até que o papai resolva as questões dele. - ela respondeu.

-Gregory: Por que não podemos ser uma família normal? - questionei inquieto, movendo-me vagarosamente enquanto a música que tocava, tinha ritmo lento. - Sabe... só curtir o seu dia, sem dar ele aos negócios. É só que... você merece Ohana, e eu não vejo hoje como um dia para eventos lucrativos.

-Ohana: Gregory, é necessário. - ela disse baixinho, sorrindo ladina. - Sempre foi, você sabe.

-Gregory: Sei disso, mas ainda assim odeio esta ideia. - salientei.

O aproximar inquieto de Vicente me fez arfar pesado, assim que ele incomodou-nos. Seu olhar era atento, sua postura firme, ainda assim... inquieto.

-Vicente: Ta bom... - ele disse antes de respirar fundo. - Eu não sou muito fã da ruiva, mas já que você é... - proferiu a Ohana. - Sugiro que peça mais homens... ou tire ela do foco, aqui não está nada seguro pra ela.

-Ohana: Sabe de algo que eu preciso saber? - Ohana questionou em instância.

-Vicente: Não... mas já soube de inúmeros burburinhos de incômodo. - ele salientou.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora