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Ohana:

Pela manhã, acabei acordando primeiro, por volta das 11 horas. Desci as escadas, e encontrei a vovó sozinha na sala de estar. Ela lia um livro, e nem se quer percebeu minha presença. Fui para a cozinha e preparei o café da manhã para Larissa, depois subi com a bandeja, lotada por coisas que ela adorava, e eventualmente, eu também. Esperei um pouquinho para acorda-la, e então o fiz, com carinho, enquanto deixava beijos por seu rosto.

Larissa tinha uma mania de acordar, levantar, e passar direto para o banheiro. Não importava aonde estivéssemos, ou que horas fossem. Independentemente de estar frio ou calor.

E assim fizera, depois de deixar-me um selinho rápido. Esperei ela fazer toda a rotina matinal dela, e então voltar para o quarto, com um humor melhor. Era sempre assim, ela acordava insuportável, mas se adaptava aos pouquinhos. Eu já compreendia cada mania sua. Foram cerca de 40 minutinhos, e nesse meio tempo eu me entretive no celular, resolvendo algumas coisas com o médico que me atenderia assim que chegássemos em San Diego.

-Larissa: Bom dia, vida. - ela disse baixinho, rouca.

Larissa veio até mim na cama, me abraçou e deixou um beijo demorado em minha testa. Reparei seus fios úmidos e ruivos, sua pele límpida e seca, os lábios rosados ao extremo, assim como as bochechas. Ela tinha queimado-se com a baixa temperatura, tinha a pele bem sensível.

-Larissa: Pra gente? - ela questionou dengosa e eu assenti. - Obrigada!! - ela soou um pouquinho eufórica, deixando-me inúmeros selinhos, enquanto tinha a mão repousada em minha nuca.

Ficamos ali e comemos juntas, enquanto ela assistia um desenho infantil. Outra mania, qual essa eu sinceramente não entendia. Depois disso, eu desci as escadas com ela para deixar a bandeja, visto que ela não conseguia fazer isso sozinha. Ficamos na varanda um tempinho, e depois passamos o dia todo em família. No início da noite fomos para o aeroporto, era dia 26, logo logo era réveillon e precisávamos de um tempinho em casa antes de tudo acontecer. Além disso, todos nós tínhamos responsabilidades para cumprir.

(...)

Larissa:

Foram horas e horas de voo, quais eu dormi todas. Só acordava na hora da escala. Eu tinha tomado alguns analgésicos, e eles davam muito sono. Então, não foi muito entediante para mim, a volta pra San Diego.

-Larissa: Eu ajudo a senhora. - sorri ladina, me disponibilizando para segurar a bolsa de Sophia, vó de Ohana.

-Sophia: Tudo bem.

Eu segurei com a única mão livre que tinha, e então subi as escadas e deixei no quarto de hóspedes reservado para a ex juíza. Posteriormente segui pelo corredor, até chegar ao meu quarto e de Ohana. Miguel ainda estava no andar de baixo com Yoseph, que tinha colaborado em mantê-lo entretido para que eu e Ohana colocássemos mais alguns presentes em seu quarto. Finalmente a reforma decorativa tinha terminado, no tempo exato em que precisava ter terminado. Ademais, isso era bem rápido de cumprir-se.

-Ohana: Acha que ele vai gostar? - ela questionou assim que abri a porta do cômodo, e sorri ladina.

-Larissa: Claro que vai. - fui sincera. - Obrigada por isso, hum? Por te tido a ideia e por ter se disponibilizado a isso.

-Ohana: Ele é nossa família. - ela disse-me baixinho. - Vamos criá-lo juntas. - soara baixinho, antes de deixar-me um beijo demorado e apaixonado.

Ela desceu para chamá-lo, e assim que ele subiu as escadas, já me olhou com um sorrisinho bobo a esboçar. Yoseph, deu-lhe um leve empurrãozinho e ele caminhou tímido, em minha direção, enquanto Ohana segurava sua mão.

Í𝔫𝔣𝔦𝔪𝔬 𝔡𝔢𝔩í𝔯𝔦𝔬 - ᴏʜᴀɴɪᴛᴛᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora