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Anos separados, um segredo, mudança drástica para ambos e um sentimento forte demais para serem capazes de lidar com tão pouco tempo.
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Tive vontade de bloquear o cara de primeira, mas aproveitando do sono iria responder por ela.
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Enviei a resposta e o bloqueei, excluindo qualquer vestígio desse cara da vida dela. Bloqueei o celular dela e Vitória deitou em meu peito.
— Vou fingir que não vi isso. — murmurou sonolenta e levei um susto — Amanhã a gente conversa. — bocejou fechando os olhos novamente.
Agradeci em pensando e agradeci mais ainda por no dia seguinte ela ter esquecido - ou fingido esquecer - esse assunto.
2 semanas depois...
Já se fazia quase duas semanas que eu não via minha mulher, a levaria em um show hoje, um festival na verdade.
Convenci Vitória a deixar Eduardo com meus pais e vir me acompanhar, somente não contei um fato á ela: Dhiovanna e suas amigas também iriam. Eu queria ver as duas bem e sabia que se uma soubesse da presença da outra evitariam vir, e por esse motivo achei melhor me calar.
Dhio chegou cedo e na companhia de sua amiga Luiza e Ingrid me fizeram companhia o dia todo já que Vitória só chegaria na hora do show por conta de algumas coisas pendentes sobre minha casa.
— O que você tanto olha nesse celular? — questionou enquanto passava uma base leve em mim, segundo ela e seu exagero eu estava com um cratera (espinha) na bochecha.
— Nada.
— Até parece que tá esperado alguém. — riu — Olha, apesar de não curtir a sua morena sem sal, sou contra traições, viu moço?
— Me respeita. E eu tô esperando justamente ela! — revirei os olhos e ela parou de me "maquiar" no mesmo instante, encarando-me séria.
— Não me diz que ela vai vir!
— Vai! E vocês duas vão se comportar, mano.
— Pelo amor de Deus, por que não me avisou? Ah, tava bom demais pra ser verdade.
— Para de ser ciumenta!
— Eu não sou ciumenta, e não gosto dela não por ciúmes de você, apenas não acho ela mulher pra ti!
