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Dias depois...
GABRIEL

Havia acabado de chegar no Rio e fui direto para o escritório. Fui recepcionado com balões e bolo de boas- vindas em uma surpresa mais que agradável. Recebi abraços de toda a equipe e após comer, beber e tirar muitas fotos eu segui para uma reunião que durou quase duas horas.

— Caramba! Ta tarde, o que acham de almoçarmos em um lugar bacana?

— Eu tô varado!

— Eu também. Vou ligar pra sua mãe se arrumar e ir com a gente. Não quer chamar a Vi? — meu pai perguntou.

Olhei meu relógio de pulso e neguei. Há essas horas ela estava levando Dudu á escola, e com certeza já teria almoçado.

— Ela deve tá na correria pro coquetel de inauguração de amanhã. Não quero atrapalhar.

— Você quem sabe. — meu pai se afastou para telefonar pra minha mãe, a qual deixamos em casa antes de virmos para o escritório.

— Você e a Vitória estão gerando uma mídia mais que positiva. Fico feliz em ver vocês bem. Cheios de amor até nas redes. — Fabinho riu.

— Mulher gosta disso, né? Ela não fala, mas os olhinhos brilham quando eu posto uma coisa romântica de surpresa pra ela.

— E a bebê de vocês, como tá?

— Tá bem! Temos exame daqui três dias. — comentei empolgado.

Fiquei conversando sobre a gravidez de Vitória com ele até se decidirem onde iríamos almoçar.

Fomos a um restaurante bacana de um conhecido do meu pai. Sentamos em um lugar reservado e tivemos de juntar três mesas. O papo era leve e descontraído, e só agora me dei conta da falta que esse mundo me trazia.

Eu já estava louco para voltar agora que minha perna estava quase 100% novamente. Ainda me custaria um mês antes de voltar, mas nesse tempo eu não ficaria parado. Estava com várias idéias, e queria voltar com tudo.

Enquanto todos conversavam animados eu mandei uma mensagem á Vitória lhe perguntando como foi sua manhã. Ela respondeu-me quase que imediatamente dizendo que foi corrida e que estava com Dhiovanna naquele momento.

 Ela respondeu-me quase que imediatamente dizendo que foi corrida e que estava com Dhiovanna naquele momento

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VITÓRIA

— Seu irmão me chamou de gorda! Gorda, Dhiovanna! — falei indignada lendo novamente sua mensagem.

— Quê? — riu olhando nossa conversa.

— Eu aqui pilhada com esse coquetel, e ele ao invés de me fazer um agrado, me chama de gorda!

— Ele ta brincando! — riu despreocupada — Olha, confere essa lista aqui. Acho que estão todos os arquitetos. Bloqueei meu celular um pouco chateada e retomei a papelada que eu revisava com ela. Não posso reclamar, minha cunhada havia sido peça fundamental nesse coquetel, sem a sua ajuda eu não teria feito nem metade do evento que ela me ajudará a fazer — A Jéssica não vem hoje?

DESTINO | Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora