Como esperávamos, não demorou muito pra Jéssica, Fábio e Eduardo chegarem. Já era noite e fomos jantar em meio à risos e conversas distraídas.
— Mas sabe, até que vocês formariam um casal bonitinho! A encalhada e o testudo! — gargalhou.
— Gabriel, para de graça! A gente não formaria nada! — falou sem graça.
— Para com isso, tá deixando ela sem graça. — falou já vermelho.
— Que gracinha! Já até defende ela! Eu shippo! — fiz coração com as mãos e Jéssica me jogou uma azeitona nos fazendo rir.
— Vocês dois namorar não ia dar certo! — Eduardo falou pensativo.
— Por quê?
— Imagina... Minha madrinha já não é muito certa das idéias, e o Fabinho... Ele é seu primo, pai, já da pra saber por isso que é meio doidinho também! — fez graça e todo mundo caiu na risada, Gabriel o encheu de cócegas como "castigo".
— E vocês dois, hein? Fomos pra praia e estavam quase se matando com o olhar, voltamos e tão rindo aos quatro ventos... O que vocês fizeram nesse meio tempo? — falou desconfiado.
— Hum, acho que eu sei, hein!? — o cutucou rindo e logo eu estava vermelha.
— A gente fez amor! Como vocês dois encalhados não fazem, a gente fez por todos nós! — falou na cara de pau passando o braço em meu ombro.
— Gabriel! — o olhei arregalada.
— O que é fazer amor?
— Meça suas palavras perto do seu filho, parça! — Jéssica fez graça e caiu na risada junto com o Fábio.
— Acho que a cerveja subiu! Termina de jantar pra melhorar isso aí sua louca!
— O que é fazer amor? — persistiu olhando o pai curioso — Você fez por mim também? Eu também acho que não faço isso. Faço, mãe? — me olhou sem entender.
— Eduardo, fazer amor é uma coisa que a gente faz quando ama uma pessoa. Quando a gente tá com ela, namorando, a gente tá fazendo isso, entendeu?
— Não!
— Nossa, você é péssima em explicações. Negócio é o seguinte, Dudu, fazer amor é você... Você fazer filhinhos, tá entendendo?
— Nossa! Então aquele moreno gordinho que minha tia Jéssica fica cantando as músicas dele pra irritar meu avô passou a vida fazendo amor! — disse pensativo e Jéssica gargalhou.
— Que moreno? — Fabinho o olhou confuso.
— Mr. Catra! — riu.
— Cê gosta disso, cara?
...
Quando a madrugada se iniciava e que nos separamos. Os dois subiram para seus quartos e eu, Gabriel e Eduardo decidimos ir dar uma volta na praia.
Fomos de mãos dadas enquanto Dudu corria chutando a areia na nossa frente, apesar de ser madrugada, ele estava empolgado demais para sentir sono.
Ainda perto do hotel, por ser uma praia privada, havia algumas espreguiçadeiras, á levamos para mais perto do mar e nos acomodamos nela enquanto Eduardo tentava fazer formas com a areia.
— Duvido você fazer um castelo da metade do seu tamanho!
— Eu consigo. Quer ver?
— Quero!
Enquanto ele se empenhava em seu castelo de areia, eu e Gabi conversamos baixo, trocávamos alguns carinhos e beijos.
— Eu tava brava com você! Achei realmente que você tinha me trago e não iria ficar se quer uma horinha comigo e ainda tinha atrapalhado meus trabalhos por isso!
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DESTINO | Gabriel Barbosa
FanfictionClassificação +16 (pode conter gatilhos específicos) | Todos os direitos reservados. Anos separados, um segredo, mudança drástica para ambos e um sentimento forte demais para serem capazes de lidar com tão pouco tempo.