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GABRIEL

Por segundos desejei matar seja qual for a pessoa louca que me gritava pelo corredor do hotel. De início seu grito foi tão estridente e alto, que eu poderia jurar que ela estava dentro daquele quarto.

— Ei, vai lá! — sussurrou tirando suas pernas de mim enquanto ainda ouvíamos assustados o escândalo que ela fazia com os seguranças.

— Assim? — olhei para baixo. Um volume gigantesco na minha calça — Esquece ela, quem vai gritar assim agora é você! — sussurrei voltando suas pernas para a minha cintura e ouvi sua risada.

— Não, sério. Não consigo com ela gritando seu nome assim. Vai logo, os seguranças vão machucar ela!

— Você consegue, sim. — mordi sua orelha — Vou te comer tão gostoso que você nem vai lembrar que existe mundo fora dessas quatro paredes! — sussurrei roçando minha boca em seu seio — Vou enfiar tão fundo em você que você jamais vai esquecer que estive aí. — vi a respiração dela voltar a acelerar — Vou te colocar na minha posição preferia e socar até você não aguentar mais ficar de quatro! — mordi sua barriga — Mas pra eu fazer tudo isso você tem que me contar como eu fiz no seu sonho. — olhei-a de baixo para cima. A visão dela nua esparramada em uma cama, toda cheia de tesão e com os cabelos desengrenhados, era a cena mais linda do mundo — Vou beijar cada tatuagem sua. — disse beijando a o começo que ela tinha no ombro — E vou te deixar cheia de marcas das minhas mãos e da minha boca. — Vitória fechou os olhos. Respirava ofegante — Vou te fazer lembrar o que eu fiz com você essa noite a cada vez que você se sentar amanha! — mordi seu queixo — Você quer que eu faça isso tudo com você? — perguntei baixinho, agora manipulando seu seio com meus dedos — Quer que eu me coloque todo dentro de você do jeitinho que você gosta? — forcei minha ereção nela — Então me conta como eu faço isso no seu sonho. — chupei seu seio com pressão — Prometo fazer bem mais gostoso na realidade!

— Submissão! — disse rápido, ergui meu olhar e vi ela toda coradinha — Você me dominava e fazia o que queria comigo. — confessou rápido. Sorri vitorioso e não dei tempo dela dizer mais se quer uma palavra. Firmei meu peso em meus joelhos ficando sobre ela e segurei suas duas mãos acima da cabeça. Peguei a minha camiseta jogada e pedi que ela continuasse com os pulsos unidos — O que... — coloquei meu dedo sobre sua boca a calando.

— Só quando eu mandar você falar. — vi o fogo inundar de seus olhos. E tomando cuidado para não apertá-la muito e nem macucá-la, a fiz virar-se na cama ficando de bruços após amarrar seus pulsos — Empina pra mim. — pedi cheio de tesão. Ter aquela mulher a minha mercê e saber que eu fazia parte dos seus sonhos mais sujos era a coisa mais excitante do mundo. Fiquei ainda mais duro quando ela me obedeceu sem pestanejar. Peguei suas mãos unidas e levei para trás as segurando próxima as suas nadegas. Ainda segurando-a, comecei a beijar toda a linha fina da tatuagem de suas costas, vendo com exatidão cada pelo dela se arrepiar. Sempre fui louco naquela bunda redonda e nunca quis esconder isso. Dei um tapa forte nela quando a vi tão submissa naquela posição. Sua nádega ficou vermelha e ao contrário do que imaginei, Vitória não sentiu dor, pelo contrário, percebi ela ficar mais excitada ainda — Afasta as pernas! — pedi autoritário e ela obedeceu — Puta merda, isso merecia um quadro! — disse enquanto alisava sua bunda.

— Hoje eu faço. — sussurrou timída.

— Faz o que? — perguntei debruçando-me sobre ela e enchendo seu pescoço de beijos enquanto apalpava seu seio com uma mão.

— O que você queria. Hoje eu faço tudo o que você quiser! — disse decidida. Quase fiquei de queixo caído. Vitória estava mesmo me falando aquilo.

— Tudo mesmo? — perguntei mordendo seu ombro e apertando sua bunda antes de dar-lhe outro tapa. Minha mulher apenas assentiu, e com aquilo meu pau não aguentava mais o quão apertado meu jeans estava. Desci da cama e tirei minha calça e cueca de uma só vez. Pelo seus braços amarrados a puxei com força a fazendo parar na beirada da cama. A altura perfeita para que eu fizesse o que quiser com ela — Nem acredito que essa bunda linda finalmente vai ser minha! — assumi maravilhado. Vi ela olhar para trás. O olhar direto em meu pau que até babava de desejo por ela. Ela ofegou e olhou pra frente de novo. Mordi sua bunda e ouvi um gemidinho dela — Você tá tão molhada que nem vou ter dificuldade de entrar nesse buraco apertado! — confessei ao penetrar um dedo nela, Vitória gemeu gostoso pra mim me arrepiando dos pés a cabeça.

DESTINO | Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora