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GABRIEL

Vitória me olhava arregalada enquanto eu levantava sua blusa, expondo seu sutiã Pink.

— Eu sei tomar banho sozinha! — disse séria não erguendo os braços para que eu terminasse de tirar sua blusa.

— Eu sei disso. — falei pegando seus pulsos e erguendo seus braços e enfim lhe livrando da peça.

Ouvi ela suspirar e sem me conter encarei seus seios fartos, mas fui forte o suficiente para desviar meu olhar e desabotoar seu short. Vitória não falava nada, apenas me olhava apreensiva. Segurei sua mão e á ajudei a ficar de pé, ela estava meio fraca e assim que me ajoelhei frente á ela, a segurei pela cintura lhe dando firmeza.

Enquanto com uma mão eu á segurava, com a outra descia seu short. Ela facilitou erguendo cada uma de suas pernas para eu tirar de uma vez por todas o short que usava.

Quando á vi somente de lingerie Pink frente a mim eu suspirei. Que saudade do seu corpo. Beijei suas coxas e á ouvi suspirar e pousar ás mãos ao meu cabelo como quem me fazia carinho.

Vitória tinha um cheiro maravilhoso e eu nunca escondi o tesão que seu perfume me dava. Deixei um beijo sobre a renda da sua calcinha antes de esfregar meu nariz por ela.

— Gabriel, você não... — com a ponta dos dedos nas laterais de sua calcinha comecei á abaixá-la, deixando-a a sem voz por alguns instantes — Você não pode. — completou a frase de olhos fechados.

— Eu só vou te dar um banho. — falei plantando outro beijo em sua coxa antes de despi-lá de sua calcinha. Coloquei-me de pé frente á ela novamente, ainda segurando sua cintura ao notar suas pernas bambas. Vitória me encarava sem jeito, era perceptível a vergonha em seus olhos. Tirava minha blusa e minha calça, á permitindo ver minha boxer cinza. Estava apenas de cueca quando ela me surpreendeu ao me abraçar deixando a cabeça sobre meu peito enquanto inspirava meu cheiro. Aproveitei a deixa para desamarrar seu cabelo e abaixar minha mão carinhosamente antes de desabotoar seu sutiã. O tirei com facilidade e suspirei quando senti seus seios nus encostando-se a mim. Porra, como eu sentia saudades daquela mulher — Vamos pro chuveiro. — falei baixo enquanto acariciava suas costas.

Ela assentiu e seguimos pra dentro do box. Ela estava na minha frente e foi impossível não olhar sua linda bunda. Mas me controlei, seria sacanagem eu tentar me aproveitar da sua fraqueza. Vitória olhava alguns dos shampoos que tinham ali quando abri o chuveiro atrás dela.

Vi ela suspirar e pegar minha mão levando até sua cintura antes de firmar seu corpo contra o meu. Cheguei nossos corpos para trás e permiti que a água quente nos molhasse. Minhas mãos que estavam em seu quadril, de forma lenta foi para a pequena protuberância em sua barriga. Senti ela suspirar com o meu toque ali. Foram raros os momentos pelos quais toquei seu ventre depois de sua gravidez, e caramba, que sensação incrivelmente doce e prazerosa.

Beijei sua orelha antes de Vitória se virar ficando de frente pra mim. Era muita tentação tê-la nua e molhada ao meu corpo enquanto seus olhos tentavam me dizer algo. Levei seu cabelo para trás de sua orelha e beijei sua testa demoradamente á sentindo abraçar-me pela cintura.

— Coloca uma música. — pediu baixinho, á abracei também antes de sorrir, joguei seus cabelos todos para o outro lado e levei minha boca ao seu ouvido dando-lhe um beijo antes de pegar o celular.

Só queria ter o seu abraço, pra ver se eu disfarço essa falta de você.
Poder tocar, sentir o gosto dos seus lábios,
entrar no compasso que o seu coração bater.
Olhar nos seus olhos e dizer:
Sem você eu não importo se é doce ou salgado, se ta quente ou gelado, se faz sol ou vai chover.
Eu achei que tava certo, fui errado, era leve ta pesado ficar longe de você.
Pro escuro ficar claro, o sozinho acompanhado, é só a gente ficar junto e não separado
Eu só existo se for do seu lado
Se for do seu lado!

DESTINO | Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora