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Não sabia o que fazer. Se desistia e deitava para dormir ou se o acordava. Suspirei em dúvida. O analisei. Gabriel estava extremamente atraente, deitado esparramado, de costas, cueca cinza e a boca entreaberta. O cabelo um emaranhado negro e grande, com toda certeza todo embaraçado. Ri baixinho e minha libido começou a aumentar.

Em sua cueca, mesmo adormecido e sem tesão nenhum, um volume chamativo me provava o quão abençoado meu marido era. Desejei-o cada vez mais. Comecei a desejá-lo mais, minha boca encheu d'água e de mansinho subi na cama. Ainda estava em dúvida, mas toda ela se foi quando ele suspirou em seu sono, o corpo másculo e grande se movendo, a boca perfeita entreaberta...

De forma lenta, e com medo de acordá-lo levei minha mão até o cós de sua cueca, seu caminho feliz se revelando. Com cuidado abaixei até quase tirá-la. Gabriel murmurou em seu sono, mas não acordou.

Suspirei olhando de sua masculinidade para ele, e de forma tímida comecei a matar a minha vontade dele. Vi seu corpo todo se arrepiar ao primeiro contato e ele mexer-se de leve. Acariciei-o com a mão e logo com a boca, tudo de forma calculada e lenta. Nunca havia feito nada com ele adormecido, e o prazer do quase proibido começava a me atiçar cada vez mais. Vi com admiração ele começar a crescer em minha mão. Passei a boca outra vez, de leve, e parei novamente, deitada entre as pernas dele, com ele em mãos e olhando curiosa para o seu tamanho que aumentava.

— Gostando da visão? — assustei-me coma voz rouca e carregada dele. Senti todo meu corpo ficar vermelho e o soltei completamente sem graça — Não, meu bem, não solta. — segurou seu membro com força e aquela cena me excitou — Toma, é seu, segura.

Olhei com desejo a cena de sua mão o segurando. Gabriel ao perceber passou o polegar em sua pequena umidade e espalhou por seu cumprimento. Mordi o lábio involuntária e olhei de seu sexo para ele, que tinha os olhos quentes vidrados em mim.

— Se toca pra mim. — pedi sem quase nem notar quando as palavras saíram da minha boca.

— Assim? — perguntou fechando a mão em torno de si e começando a subir e descer lentamente. Assenti e ele começou a se tocar, eu observava tudo. Cada movimento, cada milésimo, cada reação de seu corpo, fascinada. Nunca fiquei tão "cara a cara" com ele enquanto ele fazia tal ato — Para, não me olha tão profundo, tô ficando sem graça. — riu tímido, diminuindo os movimentos.

— Você faz muito isso? — perguntei realmente curiosa, firmando meus cotovelos na cama e queixo em ambas as mãos enquanto levantava minhas pernas de maneira quase infantil.

— O que? Bater punheta? — perguntou rindo.

— É.

— Todo homem faz, amor. — disse tímido.

— No banho?

Gabriel parou de se tocar, visivelmente sem graça.

— É, geralmente no banho. — passou a mão no cabelo. Peguei-o em minha mão, curiosa. Gabriel gemeu e espeliu mais líquido, curiosa passei a língua em seu pré-gozo ouvindo-o gemer mais profundo — Eu ainda tava achando que era um sonho acordar com você chupando meu pau. — comentou de olhos fechados. Ri e o soltei, ajeitando-me mais na cama.

— Eu quero que você se toque pra mim. — pedi inocente.

— Amor... — disse receoso — Você observando tão atenta assim me enche de tesão, mas me deixa um puto sem graça!

— Me enche de tesão te ver fazendo isso! — assumi.

— É?

— É!

— E o que você tem vontade de fazer?

— Tenho vontade de te chupar enquanto você se toca.

Gabi sorriu sacana, nunca fui tão sincera no sexo, acho que era a libido exaltada de gravidez que estava me deixando tão sem pudor.

DESTINO | Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora