GABRIEL
Tirei foto com as três mulheres que pareciam mais animadinhas que o normal, provavelmente efeito do que havia no copo que elas carregavam. Entrei novamente no vestiário e bebi uma água enquanto secava meu rosto.
— Cara, Arrasca não perde uma! — Léo chegou rindo no camarim enquanto me entregava água.
— O que foi? — ri — Ele não tava sério com aquela lá?
— O Arrascaeta? — riu — O cara é guloso, quer é as três loirinhas! — riu.
— As que tá aí no corredor?
— É!
Ficamos rindo entre nós dois e logo segui para a van, não parando para fotos, estava tarde e eu ainda iria para outra cidade.
— Já tô até vendo o exagero na internet. — fiz careta após me sentar na minha poltrona.
— Atendeu ninguém agora?
— Não.
— Passou direito?
— Peguei pelo menos na mão, né? Mas vão dizer que nem isso fiz!
Vi a van se abrir novamente e ao contrário do que eu previa não foi o motorista que entrou, e sim as três loiras que estavam de olho. Visivelmente alteradas elas fizeram algazarra ao entrarem rindo e meio cambaleando. A que estava melhor entre elas me avistou e avisou as outras. Elas quase correram no estreito espaço da van para se sentarem ao meu lado. Á que conseguiu quase ficou nua ao fazê-lo já que seu vestido preto e justo subiu mais que devia.
— Oi! — disse sorrindo marota.
— Beleza? — sorri seco, me virando pra janela.
— O seu segurança disse que você podia dar uma carona pra gente! Estamos no mesmo hotel, acredita? — riu de forma forçada — Meu nome é Mariana! Você se lembra?
— Lembro, lembro. — menti sem jeito pela situação.
As outras duas se apresentaram novamente e eu menti que lembrava o nome delas também. A van deu partida e todas elas se jogaram pra cima de mim durante todo o percurso, me deixando desconfortável. Elas não eram feias, pelo contrário.
Mas além de ser um homem casado, não era o meu tipo essas que se jogavam, sempre gostei de conquistar. Só não tinha esse esforço quando estava com um tesão do caralho, aí sim pegava a presa mais fácil. As três começaram a tirar fotos e gravar stories e eu educadamente pedi que não me mostrassem, o que milagrosamente parece ter sido acatado por elas.
Iríamos passar no hotel rapidamente, apenas para eu tomar banho e comer algo antes de partir para a outra cidade. A que estávamos por ser bem pequena, o hotel não tinha saída ou entrada nos fundos, o que me complicou ao ver algumas fãs me aguardando na porta. Fabinho, que tentava chamar a atenção das meninas para ele, logo deu um jeito. Eu desceria primeiro e depois de chamar a atenção delas para mim, as meninas desceriam.
Assim o fizemos, e quando uma das minhas meninas me abraçava, quase fui derrubado por Mariana que não sei como conseguiu quase cair ao descer da vã. Sua sorte foi ela se apoiar no meu corpo.
— Desculpa, lindo! — disse no meu ouvido, já que estava atrás de mim, mas todos conseguiram ouvir.
— Eu não acredito, Gabriel! A Vitória não merece! — brigou uma delas, olhando com raiva para Mariana que agora já estava com as amigas
— Ele não tem nada com isso meninas, são minhas amigas! — Fabinho tentou ajudar ao descer e passar o braço pela cintura de duas delas.
— Que nojo, Fabinho! Vocês nunca mudam!
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DESTINO | Gabriel Barbosa
FanfictionClassificação +16 (pode conter gatilhos específicos) | Todos os direitos reservados. Anos separados, um segredo, mudança drástica para ambos e um sentimento forte demais para serem capazes de lidar com tão pouco tempo.