2 meses depois...
VITÓRIAOs dias pareciam passar voando. Nicole estava cada dia mais esperta. Eduardo finalmente entendeu seu papel de irmão, e desde que o pai voltou aos canpos, faltava trocar as fraldas da irmã.
Tudo caminhava da melhor maneira possível. O ano estava chegando ao fim, e junto dele, o aniversário de Jéssica, que queria preparar uma super festa. Concordei em ajudá-la, e para isso, passaria três rápidos dias em Santos. Gabriel teria jogo na região, e assim eu o encontraria para que pudéssemos voltar para casa e curtirmos seus dois dias de folga.
Chegamos á capital logo pela manhã. Nicole dormia tranquila, e Dudu estava eufórico querendo rever o avô. Meu pai nos buscou no aeroporto, e na companhai dele e da minha madrasta almoçamos em um bom restaurante. A tarde me encontrei com Jéssica, e passamos todo esse período resolvendo alguns detalhes do seu dia.
— Como estão as coisas? — perguntou meu pai enquanto eu e Jé invadiamos sua cozinha para prepararmos um lanche.
— Maravilhosas.
— E o casamento?
— Bem. — disse de boca cheia.
— Gabriel ta sendo um bom marido? Você sabe, posso ser um bom álibi!
Olhei arregalada para o meu pai e caí na risada indo até ele e o abraçando de lado.
— Gabriel tá sendo o marido dos sonhos! — beijei sua bochecha.
— E pai?
— Só não consegue ser melhor que você. — sorri o deixando empolgado.
Jéssica decidiu que faria seu aniversário em uma chácara. Ela estava realmente disposta a dar uma super festa. Finalmente ela havia aceitado a proposta de Fabinho e se mudaria para o Rio. Além do seu aniversário, aquilo também seria sua despedida.
— Tava revendo a lista de convidados.
— E?
— Não sei se o Fábio ou Gabriel vão gostar muito. — fez careta.
— Ué, por que?
— Muita amizade da época da faculdade. Muita gente antiga. Muitos contatinhos.
Ri negando e peguei a folha com os nomes. Realmente ele não ficaria satisfeito com alguns ali listados.
— Não é possível que todos estejam solteiros ainda. Manda dois convites pra cada. Vai que tragam alguém. Bom que não nos dá dor de cabeça. — ela concordou comigo e eu voltei a comer. Ouvi o choro da minha filha e antes de pegá-la meu pai já estava com ela nos braços, conversando com a voz mais estranha do mundo, me arrancando uma risada — Não me lembro de te ver falando assim com o Eduardo! — peguei-o de surpresa o fazendo se assustar.
— Essa princesa é linda demais. — disse com voz de criança — E muito risonha!
— A baba vai escorrer. — ri.
— Se eu não soubesse como as crianças são feitas, juro que te pediria mais netos! — gargalhei de sua fala e passei a mão nos cabelinhos ralos de minha filha. Nicole tinha o semblante tão calmo que nem parecia quase colocar a casa para baixo quando chorava — Você tem que diminuir o leite dessa menina. Tá um leitãozinho!
— Credo, pai! — ri — Parece o Gabriel falando assim! — revirei os olhos.
— Ele chama a filha de leitãozinho?
— Monstrinha também. Mas é por que quando ela abre a boca realmente toca o terror!
— Não pode falar assim da princesa do vô!
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DESTINO | Gabriel Barbosa
Fiksi PenggemarClassificação +16 (pode conter gatilhos específicos) | Todos os direitos reservados. Anos separados, um segredo, mudança drástica para ambos e um sentimento forte demais para serem capazes de lidar com tão pouco tempo.