(Vol. IV) Ano III p.e. ⎥ Alojamentos.

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Daryl me guiou até o conjunto de pavilhões do Bloco C enquanto eu ainda observava, com admiração, as mudanças e desenvolvimento incrivelmente satisfatórios que haviam acontecido por ali

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Daryl me guiou até o conjunto de pavilhões do Bloco C enquanto eu ainda observava, com admiração, as mudanças e desenvolvimento incrivelmente satisfatórios que haviam acontecido por ali.

As celas agora não pareciam mais celas comuns, cinzas e frias como um mausoléu, e sim possuíam um tom de pensão, ou cortiço.

Lençóis de tecidos com estampas variadas dispostos em frente aos portões gradeados providenciavam uma maior privacidade para cada "quarto". Banquinhos e mesas de madeira despertavam um cenário amigável como o saguão de um hotel, apesar de tudo praticamente improvisado. Como tudo no fim do mundo.

Atravessamos o portão final, que nos encaminhava até o pátio de celas finalmente, e logo eu pude notar a garota extremamente loira e pálida de pé perto de uma das mesas de madeira. A mulher parecia dobrar minúsculas roupas infantis enquanto embalava uma bebê em seus braços cantarolando uma canção country.

Reconheci a filha mais nova de Hershel quase de imediato. Diferente dos outros, ela não parecia ter mudado muito, além da forma de prender o próprio cabelo. Mas a criança em seus braços parecia ter seus sete ou oito meses, e isso sim era uma mudança incrível.

— Essa é a Judith? — Perguntei ao me aproximar da garota e ela se virou em minha direção de forma surpreendida. Arqueando suas sobrancelhas em choque e esboçando um mínimo sorriso ao encarar o meu rosto e lembrar da minha pessoa.

— É sim. — Beth respondeu com um sorriso calmo ao olhar de mim para a bebê. — Você voltou! — Apontou parecendo comemorar timidamente.

— Eu posso segurá-la? — Questionei novamente quando Daryl ficou ao nosso lado e me assistiu estender os braços em direção a garotinha adorável.

— Claro! — Ela ofereceu a criança que não relutou em vir até o meu colo e eu a abracei de maneira carinhosa como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo. E era.

— Olha só! Como eles crescem rápido! — Comentei com um sorriso emocionado ao me virar para o caçador ainda embalando o bebê em meus braços. Levando minha mão até a nuca infantil e sentindo o cabelo dourado macio em meus dedos, depositando um beijo em sua testa.

Daryl acabou esboçando um sorriso tímido no canto dos seus lábios enquanto eu beijava a cabeça da pequena Grimes.

— Você passou muito tempo longe. — Beth justificou ao arrumar melhor sobre o ombro o casaco de crochê que usava sobre uma regata.

— Mesmo assim, parece que foi um piscar de olhos. Eles crescem rápido demais. — Resmunguei ainda embalando a menina com um sorriso verdadeiro em meu rosto. — Ela lembra a Lori. — Comentei entusiasmada ao encarar o bebê de frente. Com seu nariz roliço e suas bochechas coradas. — Tão adorável! — Elogiei quando Beth riu baixinho. — Como estão as coisas por aqui? — Perguntei educadamente sobre a Greene mais nova ao olhá-la com interesse.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora