(Vol. V) Ano III p.e. ⎥ Arrependimento.

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Havia se passado tempo o suficiente a ponto de Judith adormecer em meus braços docemente

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Havia se passado tempo o suficiente a ponto de Judith adormecer em meus braços docemente. E ao invés da paisagem, os meus olhos estavam presos na pequena garota em meus braços. Tão inocente e tão alheia a todos os perigos a nossa volta.

Era decepcionante o fato de não podermos cumprir a promessa de um "mundo normal" nem para ela, ou para qualquer um, mas ainda se mantinha de pé a promessa de cuidar dos seus passos e segurança até o fim.

— Vire à direita na próxima avenida! — Glenn estava sentado atrás do ruivo e avisou apontando para uma rua à frente enquanto Abraham acelerava ainda mais aquele caminhão.

Ele era um entregador de pizzas antes de tudo acontecer e por isso conhecia cada rua do bairro como a palma de sua mão.

Uma curva mais acentuada e então nós demos de cara com um grupo de mortos-vivos vagando pelas ruas de forma dispersa e se virando em nossa direção assim que ouviram o som do motor se aproximando.

— Vamos parar? — Rosita perguntou preocupada e sentada ao lado de Abraham dessa vez.

— Não mesmo. — O ruivo respondeu afundando ainda mais o seu pé no acelerador. — Segurem-se! — Avisou alto quando começou a acertar cada morto no caminho como um jogo de boliche.

Eu abracei Judith em meus braços enquanto todos tentavam se segurar em cada solavanco, fazendo Tara ser obrigada a agarrar Eugene pelos ombros e deitá-lo sobre o seu colo apenas para que ele não se machucasse com o balanço violento.

— Ali! — Glenn gritou apontando para um portão de rodinhas aberto no decorrer da rua asfaltada.

Abraham acelerou um pouco mais e estacionou aquele caminhão exatamente em frente ao portão. Impedindo que qualquer coisa saísse ou entrasse através do que me pareceu os portões de trás do hospital.

O veículo se silenciou e rapidamente todos começaram a descer pela mesma porta que ficava em direção aos fundos do Memorial Grady.

Abraham foi praticamente o primeiro a descer e empunhar a sua arma em direção ao prédio ainda levemente deserto. Glenn também desceu e ficou ao seu lado com o rifle apontado para frente, assim como Maggie fazia o mesmo e Michonne puxava a katana de trás das suas costas.

— Carl, você fica aqui e cuida da sua irmã. — Pedi ao colocar a garota adormecida nos braços do garoto ainda dentro do caminhão e ele assentiu. — Você fica de olho neles. Qualquer coisa você precisa protegê-los. — Falei para Gabriel ao me referir às duas crianças e Eugene. Fazendo com que o padre apenas concordasse assentindo com os lábios apertados algumas vezes.

Desci daquele veículo logo atrás de Rosita e Tara, as seguindo atrás dos quatro primeiros e também puxando a arma que estava presa no coldre do meu quadril, a apontando em direção ao ambiente em volta e tentando ficar atenta aos perigos que encontraríamos ali.

Um dos mortos-vivos acabou se arrastando em nossa direção quando percebemos que havia dezenas deles já abatidos no chão, mostrando que alguém havia acabado com eles para abrir caminho.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora