STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking Dead

(Vol. IV) Ano III p.e. ⎥ Pessoas.

Daryl guiava o utilitário na trilha de terra com certa dificuldade por culpa do solo desuniforme, enquanto eu o seguia bem atrás com a picape aonde estava a sua moto, mas logo alcançamos uma estrada de asfalto e acabei reconhecendo o caminho assim que chegamos sobre o solo mais macio da rodovia.

A estrada estava coberta por folhas secas, porém não havia mudado muito. E não demorou para que uma curva se abrisse à nossa esquerda após a placa que dizia "Não dê caronas".

O meu coração disparou de ansiedade assim que avistei o enorme espaço aonde se encontrava o Centro Prisional. Ainda era o mesmo local que eu me lembrava, porém ficava evidente que as coisas tinham mudado ali. A começar pelos dois portões enferrujados de ferro formando um triangulo pontiagudo em frente ao espaço, além de ser rodeado por estacas afiadas feitas de madeira que mantinham longe os mordedores. Como armadilhas.

Não percebi de imediato quem havia sido o responsável, mas os portões foram abertos assim que o utilitário se aproximou dos mesmos. E enquanto eu esperava a van entrar primeiro, meus olhos puderam notar que eu não reconhecia a pessoa armada com um rifle acima da Torre Três, muito menos a mulher com cachos no cabelo castanho e armada com um grande atiçador de lareira afiado na guarita de entrada.

Conforme Daryl havia dito, era óbvio que agora muitas pessoas novas faziam parte do grupo de Rick Grimes.

A mulher começou a atacar os mortos que tentavam se jogar contra os nossos carros e assim nos ajudar a ter uma entrada mais segura. E minutos depois nós dois havíamos conseguido entrar e subir em direção a um segundo portão feito de cercas quadriculadas de ferro.

Daryl levou o carro até uma vaga disponível ao lado da guarita e eu acabei o seguindo, estacionando do lado do seu utilitário. Percebendo com olhos surpresos o garoto Grimes que se pendurava em cordas que fechavam os portões com alguma espécie de engenhoca bastante peculiar.

— Daryl! — Ouvi o chamado feminino parecendo bastante preocupado e procurei a dona daquela voz conhecida. Não me surpreendendo por ver Carol descendo em direção aos nossos carros e abraçando o caçador fortemente assim que o mesmo se aproximou o bastante.

Daryl acabou a abraçando de volta com um dos braços em volta dos seus ombros enquanto ela esboçava um sorriso muito sincero acima dos seus.

Ficou claro para mim que a relação dos dois parecia um pouco mais estreita do que eu me lembrava.

— Aonde você estava? Ficamos preocupados. — Glenn comentou também se aproximando junto com Maggie e um sorriso verdadeiro apareceu em meus lábios automaticamente. — Sasha já estava armando um grupo para procurá-lo lá fora. Estávamos de saída! — Alegou mostrando que vestia uma armadura preta à prova de balas no peito, pernas e braços.

— Tive que fazer uma parada antes de voltar... — O caçador se virou em direção à picape com seus olhos estreitos pelo sol da manhã e eu acabei desligando o motor ao empurrar a porta do motorista.