(Vol. V) Ano III p.e. ⎥ Por todas as manhãs.

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O pequeno bipe soou algumas vezes e distante antes que eu finalmente pudesse segui-lo de volta à consciência

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O pequeno bipe soou algumas vezes e distante antes que eu finalmente pudesse segui-lo de volta à consciência. Me fazendo ter a percepção que a cama era confortável e aquecida demais. O que me causou dificuldades para abrir os meus olhos e notar a claridade do dia que entrava pela janela de cortinas levemente abertas.

Estava virada para o teto e o braço pesado estava repousado sobre o meu abdômen de um jeito forte o suficiente para me fazer ter a certeza que a companhia dividindo o mesmo colchão ainda dormia profundamente.

Ele me abraçava como se eu fosse fugir durante a noite.

Virei o meu rosto sonolento em direção ao caçador adormecido e notei, com um sorriso, como a sua inquietação havia expulsado os travesseiros para todos os lados em uma bagunça perfeita entre nós.

Espreguicei o meu corpo e retirei o seu braço de cima de mim delicadamente ao me sentar sobre a cama, mas foi o suficiente para fazê-lo abrir os seus olhos azuis em minha direção de maneira alerta.

Mais um sorriso apaixonado surgiu em meus lábios, mas ele simplesmente me ignorou. Virando o seu corpo para a direção oposta, respirando bem fundo quando pegou um dos travesseiros até cobrir a sua cabeça e pareceu tentar dormir de novo.

Retirei o edredom das minhas pernas e toquei os meus pés no chão. Desligando aquele bipe irritante quando peguei o pequeno frasco laranja também sobre a mesinha de cabeceira e procurei por qualquer garrafa de água que pudesse me permitir beber a medicação.

Conseguia ouvir o som de pessoas conversando e se movendo lá embaixo e isso trazia um certo ar de normalidade para aquele momento quase de um jeito romântico.

Suspirei fundo ao ficar de pé de um jeito cambaleante e arrumei melhor a camiseta que vestia o meu corpo até a altura das coxas. Era a única coisa que me cobria naquele momento. E caminhei em direção ao banheiro na porta de frente para a cama e ao lado do espelho de corpo inteiro.

Peguei o comprimido dentro do frasco que carregava na mão e o levei até a minha boca quando abri a torneira da pia e bebi uma quantidade de água considerável para engolir aquela medicação. Não sabia se havia cortado o efeito dos antibióticos por causa da bebedeira na noite anterior, mas sabia que precisava voltar para a rotina de tratamento mesmo depois de extrapolar um pouco.

Foi exatamente esse movimento o que acabou me fazendo perceber o teste de gravidez ainda jogado dentro da pia como uma piada pronta para explodir em meu rosto.

Peguei a haste plástica com exasperação, assim como a caixa da embalagem ainda dentro do cesto de lixo e girei em meus calcanhares quando tentei encontrar um bom lugar para escondê-los. Acabei decidindo guardá-los dentro do cesto de roupas sujas até quando o Dixon estivesse longe e eu pudesse levá-los para um descarte verdadeiro.

Virei para o espelho acima da pia quando decidi que eu estava segura com aquele segredinho, e puxei a camiseta do meu corpo até estar nua novamente. Notando o curativo preso acima dos meus seios e sofrendo mais uma vez para retirá-lo completamente da minha pele com puxões e gemidos de dor.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora