(Vol. V) Ano III p.e. ⎥ Renascidos.

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O dia já estava chegando praticamente em seu meio quando começamos a nos aproximar do local aonde a Igreja de Gabriel estava

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O dia já estava chegando praticamente em seu meio quando começamos a nos aproximar do local aonde a Igreja de Gabriel estava.

Depois de passarmos a noite na estrada e tentarmos nos adaptar novamente à presença uns dos outros dentro de um espaço tão pequeno após a farsa de Eugene e da explosão de Abraham, aos poucos estávamos nos acostumando com a ideia de que toda aquela missão de "salvar o mundo" era apenas uma mentira.

O golpe havia sido baixo e violento. Mas o que poderíamos fazer? Sacudir a poeira, cuspir os dentes e continuarmos o caminho.

O clima estava receoso e silencioso entre todos. Não havia tantas conversas e nem muita animação. Eugene permanecia desacordado, indo e voltando com palavras confusas, mas ele iria sobreviver, era o que importava.

Rosita permitia que o falso doutor permanecesse com a sua cabeça em seu ombro como um travesseiro. Tendo Tara sentada ao seu lado e eu logo em seguida perto da janela, apoiando o meu cotovelo e encarando a paisagem de árvores lá fora.

Abraham era o motorista, como sempre. E estava tão silencioso quanto uma arma branca. Pensativo e emburrado. Maggie estava sentada logo após ele e o marido, Glenn, logo em seguida.

Todos nós enfiados em um caminhão de bombeiros coberto por sangue e restos humanos com um cheiro horrível de putrefação enquanto um falso doutor nocauteado tirava uma soneca prolongada.

— Finalmente! — Tara resmungou assim que começamos a notar as pequenas cercas brancas começando a adornar a estrada campestre entre as árvores. Era um sinal de que estávamos chegando.

— Teríamos conseguido chegar mais cedo se não tivéssemos que parar a cada meia hora. — Abraham exagerou com a sua voz firme quando seus olhos claros miraram o meu rosto através do espelho como uma indireta. Eu sorri de modo maldoso.

— O que você queria? Que nós parássemos o caminhão, ou que eu vomitasse aqui dentro mesmo, sobre vocês? — Perguntei não me mostrando arrependida.

— Você está melhor? — Maggie questionou no banco da frente sem se virar. Eu suspirei cansadamente. Me sentia fraca e doente, completamente faminta e com dor musculares. Porém, não me lembrava quando tinha sido a última vez que havia me sentido bem, então aquilo parecia ser o normal para mim agora.

— Estou. — Respondi ao puxar o fôlego. — Acho que a combinação de peixe, água e Doxiciclina não são lá um coquetel muito bom. — Brinquei ao mirar o meu olhar em direção a Tara ao meu lado.

— Pelo menos você está melhor do que Eugene. — A garota comentou ao encarar o homem caído sobre o ombro de Rosita ao seu lado. — Já demos tanta água para ele. Fico me perguntando quando tudo isso vai começar a sair daí. — Ponderou ao voltar a me encarar com sobrancelhas arqueadas e eu respondi arregalando os meus olhos com o início de um desespero ao pensar na ideia de Eugene urinando nas próprias calças.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora