Capítulo 15 Família.

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Suzana

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Suzana










Nós entramos no carro, mas só depois de encaixar o celular no apoio, meu irmão deu partida, ele ligou primeiro para a secretaria, e pediu que descobrisse em que obra papai tinha colocado Asafe, e depois ligou para o chefe dos nossos seguranças.

- Thomas, você está seguindo o meu irmão até a parada de ônibus, certo? Por favor, passe o celular para ele.

- Eu sinto muito senhor...

- Thomas, eu sei que o papai te proibiu, mas eu preciso falar com meu irmão! - Davi disse de uma vez começando a perder a paciência.

- Na verdade o senhor Levins dispensou a escolta do senhor Asafe.

Os olhos de Davi se arregalaram e então se estreitaram.

- O quê? - ele questionou incrédulo - meu irmão está andando por aí sozinho?

Eu engoli um seco, mais nervosa ainda. Como papai tinha tido coragem de fazer algo assim, nós sempre saíamos com seguranças, agora mesmo atrás do nosso carro vinham mais dois, com dois seguranças em cada carro, dois ficariam na escola, e dois seguiriam para a Levins com Davi, sempre tinha sido assim, e estávamos ainda mais cuidadosos, depois que Davi e Asafe sofreram uma tentativa de sequestro a uns meses atrás.

- Foram as ordens que recebi.

Davi desligou o celular, chateado, e no mesmo momento estacionou na entrada da escola.

- Eu estou preocupada, Davi, o Asafe, vai ficar bem?

Meu irmão parecia mais velho e mais severo do que eu jamais o vira, e seus olhos, em geral tão alegres e calmos, mostravam-se bem sérios.

- Não se preocupa, eu vou cuidar de tudo, tá.

Nesse momento o celular de Davi tocou, e ele atendeu imediatamente.

- Oi, Jane. Conseguiu o que pedi?

- Sim, senhor. Estou enviando o endereço, junto com o o nome do engenheiro responsável pela obra por mensagem.

- Ok, obrigada!

Eu olhei para ele atentamente.

- E agora?

- Tem problema se atrasar na escola hoje?

Meneei com a cabeça.

- Vamos ver se Asafe chegou bem, então.

Suspirei profundamente. Que manhã mais perturbada.

Nós demoramos na base de uns quarenta minutos para chegar no nosso destino, que era a construção de um novo shopping, havia muitas pessoas por todo o lugar, mas logo depois que Davi estacionou o carro, algumas delas pararam de trabalhar para nos fitar, com curiosidade nos olhos.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora