Capítulo 51 Um Diferente Bom

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Edward

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Edward







- Quem... Quem são vocês?

Como é que é?

Davi abriu os olhos surpreso, e minha boca se abriu com espanto. Ele realmente não estava nos conhecendo.

- Vamos entrar para conversar lá dentro. – Davi continuou, gesticulando para as escadas – está frio aqui.

A apreensão na voz de Davi me deixou ainda mais tensa. Não estava entendendo nada, isso nunca tinha acontecido antes.

Papai analisou Davi por um tempo, depois seus olhos confusos encontraram os meus, e então ele assentiu lentamente.

Juntos nós subimos às escadas, e entramos na entrada principal. O mordomo veio ao nosso encontro, e Davi pediu que ele encontrasse a mamãe e a levasse para a saleta íntima, enquanto conduzia papai até lá.

Não me passou desapercebido o fato de que ele se referiu a mamãe como Candece, e nem mesmo ouvir o nome dela alterou sua expressão desnorteada.

- Onde estão meus pais? E Mary? – Papai continuou depois que entramos na sala.

Minha nossa! Ele tinha esquecido até da morte da vovó Sabine.

- Eles não moram mais aqui. – Davi respondeu depressa com a voz ainda tensa.

- O que ouve? – Mamãe perguntou entrando na sala – Edward, o que está fazendo aqui? Disse que iria para a Levins.

Ah, então era isso que ele iria fazer, quando o encontramos desorientado na entrada.

Papai reagiu como o esperado. Fitou mamãe por alguns segundos, e depois questionou:

- Quem é você? – Mas dessa vez sua voz estava mais alta e mais tensa.

- Nós o encontramos assim, desorientado, na frente da casa. – Davi se apressou a explicar para mamãe, que parecia tão confusa quanto papai.

- Edward? – mamãe tentou se aproximar, mas ele se afastou com brusquidão.

- Onde está minha família?

- Nós somos sua família, eu sou sua esposa, e eles seus filhos. – Ela gesticulou para nós.

Papai voltou a nos fitar, mas não parecia acreditar nem um pouco no que tinha acabado de ouvir.

- Isso... Isso não pode ser verdade. Eu... Eu não tenho idade para ter filhos como ele, e não lembro de ter casado com você.

Que loucura era aquele. Ele estava falando com sinceridade, dava para ver em seus olhos confusos, em sua expressão temerosa. Ele realmente achava que estava certo.

- Eu devo ligar para o doutor Alexander? – Sugeri pela primeira vez. Eu imaginava ser a coisa certa a se fazer, a explicação para esse lapso dele de memória deveria vir de um médico.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora