Capítulo 38 Um fardo.

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Suzana

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Suzana


O dia hoje estava extremamente irritante! Constatei enquanto sentia outra pontada na cabeça que me fez querer chorar.

Maldita enxaqueca.

Tudo se devia as provas, havia feito duas hoje, e elas estavam tão complicadas, e aquelas letras eram tão pequenas, e tudo havia sido tão estressante, e antes de vir para a escola eu havia comido uma barrinha de chocolate, só uma barrinha, que com certeza contribuiu para a enxaqueca aparecer logo pela manhã, e agora já era tarde. Felizmente não estava sentindo náusea. Pensei tirando os óculos escuro do rosto quando entrei no banheiro.

Higienizei minhas mãos rapidamente, e tirei as lentes dos meus olhos. Continuei com eles fechados por alguns segundos na esperança de que isso fizesse a dor passar, não fez. Quando abri os olhos e fitei meu reflexo no espelho, eu parecia absurdamente cansada, talvez um pouco doente também. Meu rosto estava um pouco inchado, e vermelho.

- Eu preciso do meu remédio. - Choraminguei, voltando a colocar os óculos, guardando a caixinha com as lentes na bolsa e procurando meu celular.

Assim que o achei, desbloqueei, saí do banheiro e fui direto para a janela da conversa com Levi. Já havia uma mensagem dele.

Já comprei o seu remédio. Estou no drive em frente a escola.

Eu suspirei aliviada antes de responder.

Estou indo!

Mais cedo, quando percebi que não havia trazido meu remédio, eu enviei a foto da receita e pedi que ele comprasse para mim, já que ele não teria os últimos horários. Eu teria pedido a meu irmão, mas ele sempre tinha que ir direto da escola para seu trabalho na construção, então optei por Levi, que é claro, não protestou.

Decidi dispensar o motorista por mensagem, e quando levantei a visão para o corredor em que estava tive que parar abruptamente para não trombar com Isabella.

É claro que só podia ser ela!

- Hoje eu estou sem disposição, e sem tempo, Isabella! - Falei irritada.

- É verdade? Você e o Levi, estão namorando? - ela perguntou ignorando por completo o que eu acabara de dizer.

Revirei os olhos com impaciência.

- Sim, estamos! - Respondi com irritação - eu não vejo porque você tem de se meter até nisso. Não é obvio que ele não quer nada com você? Mesmo quando estava chateado comigo você não teve chance, então porque não esquece meu namorado, e nos deixa em paz!

Ela cruzou os braços e declarou com veemência:

- Você é mesmo uma pessoa horrível. - Isabela disse com crueldade - sabe muito bem que não gosta dele, e ainda assim, ainda assim o deixa ter esperanças... - Isabella estreitou os olhos até que o seu rosto, assumisse uma expressão sinistra - e o Levi, pobre coitado! Eu me pergunto o que ele viu em você, para fazê-lo ama-la dessa forma.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora