Capítulo 96 Mais Próximos.

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Suzana

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Suzana









Ouvi a voz irritadiça de Asafe assim que saí do meu quarto. E embora o seu, em frente ao meu estivesse fechado, ainda conseguia ouvir ele discutindo em inglês, provavelmente com a Fiorella. Os dois estavam brigando muito ultimamente, acho que ela estava começando a se cansar do namoro web, ou seja lá o que for aquilo. Durante os dois anos e meio que estávamos no Brasil, Asafe ia com frequência a Londres, ela também vinha para meu horror com frequência ao Brasil, por um bom tempo achei que infelizmente a distância não seria um empecilho para os dois, mas acho que estava enganada. Ou ao menos eu esperava, esperava de verdade.

Decidida a não deixar a curiosidade me vencer continuei meu caminho para as escadas, e depois segui direto para a garagem. Iria passar a manhã de sábado na casa do Isaque, com sua família. Como ele não morava em nosso condomínio, não me arriscaria a ir de carro sozinha, pegaria uma carona com o motorista da vovó.

☘️

- Ele é tão exibido. – Vitória disse com um sorriso envolta do rosto, depois que Isaque deu um salto na piscina.

Gotículas de água nos alcançou mesmo estando nas espreguiçadeiras do outro lada da piscina.

Eu sorri em concordância. Ele estava mesmo se exibindo.

- Tia Vitória. – Clara, a prima de Isaque chamou se aproximando.

- Oi, filha. Chegaram agora? – Vitória levantou para abraçá-la, e depois abraçou sua irmã, Kendra, que estavam ao lado.

Ambas, Clara e Kendra eram primas de primeiro grau do Isaque, assim como Arthur. Eu tinha tido a oportunidade de conhecê-las quando mudaram para Santos, mês passado. Clara era um amor, linda, inteligente e educada. Tínhamos a mesma idade, já a Kendra era terrivelmente insuportável, e eu tinha a impressão de que não gostava de mim, ela nem fazia questão de esconder. Sarah tinha me dito para ignorar alegando que a Kendra não gostava de ninguém que não fosse ela mesma.

- Oi Su. – Clara veio ao meu encontro e me deu um beijinho no rosto.

- Oi Clara. – Retribuí o beijo.

Kendra nem fez questão de ser educada. Só tirou a saída de banho e foi se juntar ao primo na piscina.

- Fiquem aí conversando que vou ver como estão os preparativos para o almoço. – Vitória avisou antes de nós deixar sozinha.

- O dia está ótimo hoje para tomar um sol. – Clara disse tirando sua saída e tomando o lugar da Vitória na espreguiçadeira. – Não quer ficar um pouco bronzeada? – Ela continuou afastando o guarda sol.

Meneei com a cabeça. Antes de conseguir o bronzeado eu ficava vermelha. E hoje havia marcado de sair com Isaque, não estava nem um pouco afim de ir parecendo um tomate.

- Foi anunciado hoje que o lançamento de aniversário da Fler vai ser em Milão, nas férias de verão. – Clara falou se voltando para mim com empolgação. – Eu estava pensado, todos deveríamos ir. Seria emocionante assistir um desfile na cidade da grife. O que você acha? Rebecca e Sarah adoraram a ideia.

Mas de jeito nenhum. Eu já sabia que o desfile seria em Milão. Todos os desfiles de aniversário eram lá, já que a grife era da Itália. Mas eu também sabia que no aniversário de vinte e quatro anos da Fler toda a família iria para Milão prestigiar tia Mary, e com todos eu incluía Edward, de jeito nenhum que eu arriscaria encontrá-lo.

- Vamos ver. – Falei sem muita esperança.
Tinha certeza que meus irmãos iriam, então eles poderiam levá-las, mas eu não iria.

- Olha só a água tá ótima. – Isaque disse saindo da piscina e vindo até nós. – Tem certeza que não vão entrar?

- Eu já estou indo. – Clara disse animada se juntando a irmã.

- E você, gatinha? – Isaque sentou ao meu lado.

- Não sou muito fã de piscina. – Admiti. – Em Londres era sempre tão frio, então mal fazíamos isso.

Isaque Inclinou a cabeça de leve e eu percebi o sorriso indulgente que brincava nos seus lábios.

- Mas aqui é o Brasil. – Ele disse ficando de pé e me pagando no colo.

- Não Isaque, você não vai... – Antes mesmo que pudesse terminar a frase ele já havia pulado comigo na água.

Foi tudo tão rápido, quando dei por mim já estava sentindo suas mãos em minha cintura me levando para cima. Eu puxei todo o ar do meu pulmão tentando respirar e quando abri os olhos ele estava sorrindo para mim, como uma criança que consegue ganhar sorvete em um dia quente de verão.

- Não disse que tava ótima! – Ele se inclinou e me beijou para que eu não protestasse, obviamente.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora