Capítulo 125 Algo ruím.

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No dia seguinte fui para faculdade como normalmente fazia, e me recusei a ficar minimamente mal por não ligar para Isaque. Não o vi durante todo o dia, ele não deu notícia, e não mandou entregar meu carro. Tinha simplesmente sumido, sem dá nenhuma explicação. Pela tarde assim que terminou minha última aula, o celular tocou, e o nome da Vitoria apareceu na tela.

- Oi, Vitória. – Eu atendi me perguntando se havia esquecido de ir a algum lugar com ela, mas até onde me lembrava hoje não tínhamos nada em relação ao casamento marcado.

- Oi filha... Você está em casa?

Meneei com a cabeça, destravando a porta do carro.

- Saindo da faculdade agora. – Respondi.

- Certo... Você viu o Isaque hoje?

- Não.

Entrei no carro e coloquei o celular no apoio. De jeito nenhum que entraria em detalhes com minha sogra sobre a briga que tinha tido com seu filho.

- Estou um pouco preocupada. – Ela continuou com a voz triste – ontem ele esteve aqui...

- Em Santos? – A interrompi chocada.
Isaque  esteve em Santos e não havia me dito nada?

- Sim. Acabamos tendo um discussão boba, ele saiu de casa e não voltou.

Eu abri a boca para perguntar o que de tão grave poderia ter acontecido para desencadear essa reação em Isaque, mas voltei a fechar. Estava muito curiosa, mas não parecia certo me meter entre mãe e filho.

- Vou tentar falar com ele, assim que tiver notícias te ligo.

Vitoria respirou fundo.

- Está bem, obrigada.

Desliguei o celular e disquei o número do meu noivo sumido.

- Oi Suzana...

- Onde é que você tá? – Perguntei com impaciência – Vitória tá muito preocupada.

- Em um hotel. Não consegui ficar em casa...

Nossa... Então devia ser algo sério.

- Em qual?

- Novatel.

- Tô indo aí, me espera.

Desliguei o celular antes que ele arranjasse uma desculpa e dirigi em direção ao Novatel. Quando cheguei já havia um aviso na recepção para que me deixassem subir.

Encontrei Isaque no quarto, sentado em uma cadeira acolchoada. O cabelo desgrenhado parecia não ver um pente a muito tempo, ele não havia dormido também, seu olhos tinham olheiras envolta. A camisa social estava aberta e amarrotada. Isaque parecia muito, muito cansado.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora