Suzana Moreal Levins, morava na Inglaterra desde os sete anos de idade, a Londres fria e chuvosa era o único lar de que se lembrava, e era também o ultimo lugar em que queria está.
Um trágico acidente havia contribuído para isso, ela estava totalme...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A fotografia
Levi chegou no exato momento em que ele disse que chegaria, sempre muito pontual. Nos levou para o caís, e só percebi que iriamos ao Clos Maggiore, quando embarcamos, bem detalhista da parte dele, comeríamos em um restaurante em alto mar. Pensei enquanto o Metre nos encaminhava para uma reservada mesa, no meio de algumas outras, e mesmo não sendo um final de semana, o restaurante estava cheio, mas como sempre muito organizado, me perguntei que contatos Levi tinha para conseguir uma reserva em tão pouco tempo, já que ela eram bem disputadas. Levi, como o perfeito cavaleiro que é, me ajudou com a cadeira, e depois seguiu para sua.
– Eu mencionei que você está muito linda, não mencionei? – Ele disse de repente, quando o mestre nos deixou sozinhos.
– Não. – Sorri largamente.
– Desse modo então, você está muito linda.
– Eu digo o mesmo. – Falei sinceramente.
Hoje ele tinha apostado em uma calça caqui preta, que combinava com a jaqueta igualmente preta, a camiseta era branca, e o cabelo amarelo estava todo para trás, sem nenhum fio fora do lugar.
– Olha, eu tenho um presente pra você, pela sua aprovação. – Comecei estendendo para ele uma pequena sacola. – Espero que você goste. – Expressei com sinceridade.
A resposta do Levi era tão claramente positiva, que seus lábios se elevaram em um grande sorriso, antes de dizer qualquer coisa.
– Que gesto mais gentil. – Ele disse com ternura – Tenho certeza que irei gostar. – Afirmou, arqueando as sobrancelhas de curiosidade. Em seguida abriu o pacote.
Seus olhos ficaram meio vidrados quando ele olhou para o presente. Depois de piscar algumas vezes para clarear a visão, ele soltou cuidadosamente o fecho da caixa e a abriu. Não conseguiu dizer nada além de "Ah, meu Deus", e mesmo essa frase foi mais um suspiro que qualquer outra coisa.
Aninhado lá dentro estava um porta retrato Laurel M, adornado de ouro branco. Eu já havia colocado uma fotografia nossa, uma bem antiga, mas especial, porque lembrava que a nossa amizade era igualmente antiga e especial como a foto.
– Nossa – murmurou ele. – Quantos anos nós tínhamos aqui?
Nesse momento, curiosamente, o cantor da noite, começou a tocar " Se o mundo estivesse acabando" Então disse um pouco mais alto para que minha voz não fosse abafada pelo piano.
– Eu tinha acabado de completar doze, e você já tinha catorze... Olha a gravura atrás.
🎵Eu sei, você sabe, nós sabemos que você não ficou aqui para sempre, e tá tudo bem. 🎵
Levi virou o porta retrato, e leu:
– No dia que você quiser lembrar da gente, dá uma olhada nessa fotografia que tiramos juntos. Não se atreva a me esquecer Levi Avery.
