Capítulo 9 Eu só... Queria que meu pai se orgulhasse de mim.

45 6 5
                                    

Suzana e Levi

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Suzana e Levi






— A forma como os médicos cuidaram de mim, do Noah... Eu prometi a mim mesmo, que um dia faria o mesmo por outras pessoas.

Esse era o Levi, sempre querendo ajudar todo mundo.

Eu toquei sua mão com carinho.

— Isso é muito bonito Levi, e se o que você realmente quer, você deve continuar. — Disse com suavidade, fitando bem fundo nos seus olhos azuis — eu estarei bem aqui ao seu lado, te dando o apoio que precisar. E quer saber de uma coisa, mesmo que o senhor Avery não esteja orgulhoso de você, eu estou. 

Levi permaneceu em silencio, enquanto digeria aquilo que eu tinha acabado de falar, então disse baixinho:

— Obrigada Su, seu apoio é muito importante pra mim. 

Eu sorri um pouco, sentindo um misto de tristeza, e preocupação. Levi era uma pessoa tão especial, tão esforçada, sempre fazia o melhor pra todo mundo, ele merecia mais que essa completa desaprovação do pai, Levi merecia bem mais. 

🌼

Assim que fui liberada da aula, segui direto para o carro e esperei por Asafe, que não demorou muito, quando chegamos em casa, tia Mary já se encontrava na sala principal, ao lado de mamãe. 

— Tia Mary. — Disse com um sorriso, indo ao seu encontro. 

— Olá minha querida. — Ela correspondeu o sorriso me abraçando, e abraçando Asafe em seguida. 

Tia Mary era nossa única tia, dado ao fato de que mamãe era filha única, e papai só tinha a ela de irmã. Ela também era a presidente da grife Fler, tinha assumido logo depois da morte da sua mãe, vovó, Sabine.

Ela era excepcional em seu trabalho, a estilista mais requisitada da atualidade, além de ser também uma das mulheres mais poderosas do mundo, a grife pertencia a ela e a papai, assim como as industrias Levins pertencia aos dois, mas cada um cuidava dos seus interesses, tia Mary era presidente da Fler e a comandava no Brasil, mas como o desfile de lançamento seria amanhã em Londres, ela tinha vindo para cá. 

— E a Gabriela, e Asael? — Quis saber dos meus primos. 

— Asael acompanhou seu irmão até a Levins, Gabriela subiu para descansar. 

— Vou falar com ela então. — Avisei seguindo para a saída da sala, com alguns protestos da mamãe por está correndo.

Fui direto para o quarto em que Gaby sempre ficava quando vinha a Londres, e foi ali mesmo que a encontrei, em sua penteadeira, passando a escova nos longos cabelos castanhos claros. 

— Su! — Gabriela levantou para me abraçar assim que me viu pelo reflexo do espelho. 

Gabriela Fler Levins, e eu dividíamos o mesmo nome e a mesma família, desde que ela tinha sido adotada por tia Mary, com cinco anos, eu só tinha a ela de prima, e ela a mim, mas sempre senti que éramos mais que isso, Gabriela era como uma irmã, e era muito doloroso para mim que morássemos tão longe, o que tornava esses momentos ainda mais especiais. 

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora