Capítulo 115 Amigos?

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De repente eu tive a sensação horrível de que estava no lugar errado.

Eles caminharam por entre as pessoas até Rebecca e meu irmão. Os dois não conseguiram desfasar a surpresa. Não por Isaque está lá, isso eu sabia, Rebecca havia me dito que o convidaria, e eu achei perfeitamente normal, afinal os dois eram amigos muito antes de nos conhecermos, estavam surpreso, porque assim como eu, e todas os outros na minha mesa não achavam que ele teria a cara de pau de trazer para nosso meio sua nova namorada, ou seja lá quem essa garota fosse.

- Você a conhece, Arthur? – Questionei, me voltando para ele.

Arthur negou com a cabeça. E de repente eu tive vontade de chorar, gritar e sair correndo. Tudo ao mesmo tempo. Sentia que todas as pessoas que nos conheciam, que sabiam da nossa história, e até mesmo as que não sabiam do nosso término tinham os olhos em mim, carregado de pena.

- Quer ir embora? – Sarah perguntou, mas antes que eu pudesse levantar a vista para dizer que sim a voz de Isaque se tornou mais próxima.

- Oi gente, e aí. – Ele disse em um tom casual que eu odiei.

- Oi Isaque. – Arthur respondeu levantando e cumprimentando o primo – pensei que não viria.

- É eu me atrasei um pouco. – Isaque passou o sorriso para mim – oi Su.

- Oi. – Respondi secamente.

Ele pareceu nem notar.

- Não vai apresentar sua amiga? – Sarah questionou com ironia.

- Claro. Essa é a Ana. – Ele gerticulou para a garota de pele morena, e cabelo castanho escuro – Ana, esses são meus amigos, meu primo Arthur, a namorada dela Sarah, e a Suzana.

Suzana... Até meu nome soava diferente agora.

A garota sorriu timidamente mais não disse nada.

- Por favor sentem. – Arthur disse e Sarah fuzilou ele com o olhar.

- Não tem espaço. – Sarah falou.

- Tudo bem. Eu pego uma cadeira da outra mesa. – Isaque disse alheio a tensão no ambiente.

A garota sentou na cadeira que sobrara, ao lado de Arthur e Isaque seguiu para pegar a outra na mesa a frente. Assim que o fez ele a colocou ao meu lado, e foi bem ali que sentou. Próximo, próximo demais.

Eu precisava sair dali para não chorar.

- Porque você se atrasou? – Arthur perguntou para Isaque antes que o silêncio se tornasse constrangedor.

- O trânsito estava péssimo. – Ele respondeu.
- Então você também mora em Guarulhos? – Sarah se voltou para garota, que assentiu timidamente.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora