Capítulo 45 Memorial A Criança Não Nascida.

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Levi e Suzana

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Levi e Suzana





- Estão se conhecendo bem? - Levi chamou nossa atenção, saindo do banheiro, com os cabelos molhados, e com a expressão um pouco mais suave.

- Claro, você sabe que esperei muito por esse momento. - Celestia lhe destinou um sorriso doce, quando o sobrinho sentou a seu lado.

Ela realmente o amava, de verdade.

- Eu falei um pouco sobre você para tia Celestia. - Levi explicou se voltando para mim, e eu sabia que essa era a oportunidade que ele estava me dando de nos tornamos próximas, e ela gostar de mim.

Mas como eu poderia pensar nisso, depois de tudo que havia acontecido?

- Disse também que fomos rei e rainha do baile. - Levi insistiu.

- Ah, sim. Ele disse. - Celestia me fitou com expectativa.

Assenti, tentando sorrir. Mas não saberia dizer se funcionou.

- Levi me deu esse colar como presente. - Comentei tocando o colar em meu pescoço com carinho.

Os olhos de Celestia se abriram surpreso.

- Então você deve ser muito especial, ele não costuma desenhar para ninguém. - Ela soou com afeto irradiando de seu sorriso.

Eu sorri também, desta vez era de verdade.

- O único especial aqui é ele. - Afirmei com sinceridade.

- Que gentileza. - Celestia tocou o ombro de Levi com carinho, e falou algo em grego, que eu não fazia ideia do que era:

Einai teleia.

De qualquer forma, devia ser algo bom, já que Levi sorrira.

- Vou dar um pouco de privacidade a vocês. - Celestia continuou levantando - foi ótimo conhecê-la, Suzana. Estou muito feliz por ter você aqui. Espero vê-la no jantar a noite.

Parecia tão sincero, que eu acabei sorrindo para ela.

- Sim, é claro. - Respondi com educação.

- Se sentir alguma coisa é só ligar filho. - Ela disse se voltando para o sobrinho, que assentiu, a acompanhou até a porta, eles conversaram por mais alguns segundos lá, e então Levi retornou.

Eu o abracei com carinho, assim que ele se aproximou. Descansei a cabeça em seu peito, e respirei fundo tentando não chorar. É claro que não funcionou.

- Eu que sinto dor, e você que está chorando. - Ele brincou passando a mão pelo meu cabelo.

- Não brinca com isso. - Pedi - porque mentiu para mim no hospital, quando perguntei se estava tudo bem? - Questionei, ainda com a cabeça enterrada em seu peito.

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