Levi e Suzana
- Estão se conhecendo bem? - Levi chamou nossa atenção, saindo do banheiro, com os cabelos molhados, e com a expressão um pouco mais suave.
- Claro, você sabe que esperei muito por esse momento. - Celestia lhe destinou um sorriso doce, quando o sobrinho sentou a seu lado.
Ela realmente o amava, de verdade.
- Eu falei um pouco sobre você para tia Celestia. - Levi explicou se voltando para mim, e eu sabia que essa era a oportunidade que ele estava me dando de nos tornamos próximas, e ela gostar de mim.
Mas como eu poderia pensar nisso, depois de tudo que havia acontecido?
- Disse também que fomos rei e rainha do baile. - Levi insistiu.
- Ah, sim. Ele disse. - Celestia me fitou com expectativa.
Assenti, tentando sorrir. Mas não saberia dizer se funcionou.
- Levi me deu esse colar como presente. - Comentei tocando o colar em meu pescoço com carinho.
Os olhos de Celestia se abriram surpreso.
- Então você deve ser muito especial, ele não costuma desenhar para ninguém. - Ela soou com afeto irradiando de seu sorriso.
Eu sorri também, desta vez era de verdade.
- O único especial aqui é ele. - Afirmei com sinceridade.
- Que gentileza. - Celestia tocou o ombro de Levi com carinho, e falou algo em grego, que eu não fazia ideia do que era:
Einai teleia.
De qualquer forma, devia ser algo bom, já que Levi sorrira.
- Vou dar um pouco de privacidade a vocês. - Celestia continuou levantando - foi ótimo conhecê-la, Suzana. Estou muito feliz por ter você aqui. Espero vê-la no jantar a noite.
Parecia tão sincero, que eu acabei sorrindo para ela.
- Sim, é claro. - Respondi com educação.
- Se sentir alguma coisa é só ligar filho. - Ela disse se voltando para o sobrinho, que assentiu, a acompanhou até a porta, eles conversaram por mais alguns segundos lá, e então Levi retornou.
Eu o abracei com carinho, assim que ele se aproximou. Descansei a cabeça em seu peito, e respirei fundo tentando não chorar. É claro que não funcionou.
- Eu que sinto dor, e você que está chorando. - Ele brincou passando a mão pelo meu cabelo.
- Não brinca com isso. - Pedi - porque mentiu para mim no hospital, quando perguntei se estava tudo bem? - Questionei, ainda com a cabeça enterrada em seu peito.
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O AMOR ME CUROU
RomanceSuzana Moreal Levins, morava na Inglaterra desde os sete anos de idade, a Londres fria e chuvosa era o único lar de que se lembrava, e era também o ultimo lugar em que queria está. Um trágico acidente havia contribuído para isso, ela estava totalme...