Capítulo 124 E minha família?

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De repente minha vida ficou uma loucura. O casamento foi marcado para dali a três meses. Davi achou um absurdo, mas no final aceitou. Depois de Isaque levar um tiro por mim ele tinha ficado mais maleável.

Havia absolutamente uma pessoa para tudo, desde a cor dos brincos que as madrinhas usariam, ao buffet do dia.
Tia Mary, vovó, e Verônica estavam cuidando de tudo, eu só tinha que está lá para concordar, fazer as provas e tudo mais, e como isso tomava tempo. Estava sendo realmente difícil conciliar as coisas, nesses momentos queria ser o noivo.

Isaque não estavam tendo trabalho com nada. Naquele noite por exemplo eu estava exausta, tinha passado a manhã na faculdade, no horário de almoço fui a Fler para ver as madrinhas em seus vestidos, depois voltado para faculdade e feito duas provas, e dirigido até Guarulhos porque ele insistiu que precisava me  mostrar algo, e ainda estava me fazendo esperar em seu escritório.

- O chá que pediu Suzana. – Beatriz me tirou dos meus pensamentos – Isaque disse que tentou falar com você que iria se atrasar um pouco.

Um pouco eram dez minutos, eu já estava aqui esperando a quase meia hora.

- Meu celular descarregou. – Disse saindo de perto da janela em que estava e me sentando em uma das cadeiras da mesa de Isaque – você teria uma aspirina Beatriz, estou com uma enxaqueca horrível e esqueci meu remédio.

- Sim, eu tenho. – A senhora sorriu – volto já.

Ela saiu e eu me servi do chá de camomila. Esperava que ele ajudasse um pouco com a dor.

Que idiota eu tinha sido por esquecer esse remédio.

- A aqui está. – Beatriz retornou me oferecendo a aspirina.

- Obrigada.

- Se precisar de algo mais, estou na minha sala. – Ela disse antes de sair.

Assenti tomando o remédio junto com o chá. Com certeza a dor não passaria por completo, mas ao menos eu me sentiria um pouco melhor, com sorte.

Quem diria que casar traria minhas crises de enxaqueca de volta. Pensei massageando as têmporas. Isso estava se tornando mais cansativo do que eu achei que seria. Como que Eloisa tinha conseguido passar por isso com tanta naturalidade? Teria que conversar com ela sobre isso mais tarde.

- Desculpa gatinha. – A voz de Isaque soou atrás de mim – o que aconteceu com seu celular? – Ele tocou meu ombro com suas mãos e beijou meu rosto.

- Descarregou. – Disse abrindo os olhos e me voltando para ele.

Isaque me fitou surpreso.

- E o que aconteceu com você? – Ele questionou passando os dedos sobre meus olhos.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora