Capítulo 70 Eles se pareciam tanto.

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Isaque

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Isaque












Eu fiquei parada calculando em minha mente o quanto me molharia se saísse de onde estava para o abrigo onde carro com o motorista da vovó pararia e esperaria por mim.

Essa chuva insuportável, tinha que ser logo agora, justo no horário de ir embora, e onde esse motorista devia está que não tinha aparecido?

Suspirei chateada, sorte mesmo tinha tido o Asafe. Havia faltado na aula hoje para ir a aula da auto escola. Tinha certeza que uma hora dessa já devia está no conforto de nossa casa. E quem é que não estava? Olhei a minha volta, todos os alunos já tinham ido, então eu era a única que havia restado. Devia ter mais alguns no abrigo que queria ir, mas a chuva estava tão forte que era impossível ver qualquer coisa.

- Vamos lá, Suzana! – Disse para mim mesmo.

Eu obriguei minhas pernas a correrem em direção ao abrigo, pude sentir as grossas gostas de água caindo sobre mim, mas continuei mesmo assim, quando estava perto e já encharcada meu pé escorregou, e eu soube o que aconteceria umas frações de segundos antes de acontecer.

Caí de costa sentindo todo o impacto da queda em meu corpo, e então as gotas de água começaram a atingir meu rosto com violência.

Ah, não... Com certeza alguém deve ter visto isso. Choraminguei fechando os olhos e pensando seriamente em fingir um desmaio. Quem se atreveria a rir se pensassem que eu estava morrendo?

- Moça? – ouvi uma voz tentando se sobrepor ao barulho da chuva, e então de repente as gotas pararam de atingir meu rosto.

Quando abrir os olhos encontrei um rosto confuso e encharcado me fitando.

- Achei que tivesse desmaiado. – Ele sorriu mais para se mesmo, talvez se achando idiota por ter pensado isso.

De uma forma ou de outra, eu me sentia idiota por ter cogitado a ideia.

- Consegue levantar? – Ele estendeu a mão, mas não esperou que eu dissesse sim, só segurou a minha e de repente estávamos os dois em pé.

Eu olhei em volta, tentando ver através da chuva se havia mais alguém, mas estava mesmo difícil enxergar alguma coisa.

- Só estamos nós dois aqui. Não se preocupa, eu fui o único que vi. – Ele avisou.

Eu evitei fazer uma careta por parecer tão óbvia.
Nós dois caminhamos mais alguns passos, e chegamos ao abrigo.

- Você quase conseguiu, faltava bem pouco. – Ele voltou a falar, sentando no banco em que havia deixado o casaco, e começando a se enxugar com ele.

Porque eu não pensei em tirar o meu e guardar na bolsa? Ah, como eu era burra.
Respirei fundo. Esperava que o motorista não demorasse muito.

- Toma, você pode usar o meu. – Ele disse voltando a ficar em pé e me estendendo o casaco.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora