Capítulo 112 Sincero.

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Isaque e Suzana

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Isaque e Suzana













No dia seguinte acordei com uma enxaqueca horrível, mas não pude me dar o luxo de ficar em casa, embora quisesse. Tinha um tour pela faculdade hoje.

Aquele idiota! Podia ao menos ter esperado pelo dia de hoje para terminar comigo. Hoje devia ser um dia feliz, eu devia estar feliz por conhecer a faculdade em que faria a graduação que queria, eu imaginei que estaria feliz ontem, mas na verdade estava com essa maldita enxaqueca, enjoada, e com uma dor no peito, como se alguém tivesse me dado uma facada.

Mas antes que começasse a chorar de novo corri para o banheiro, tomei um banho rápido, vesti roupas confortáveis, fiz um rabo de cavalo no cabelo e me limitei a usar óculos escuros para a claridade não fazer a dor piorar.

Quando desci para o café, não estava com fome, mas me obriguei a comer. Não queria vovó e Asafe fazendo perguntas, sabia que em algum momento teria que contar, mas evitaria até onde pudesse, como uma covarde.

Mas porque que eu estou envergonhada? Foi ele que desistiu de mim, ele que tá indo embora... Não é minha culpa.

A Universidade Metropolitana de Santos, era enorme. Eu me perderia facilmente nos primeiros períodos, sem dúvidas. Assim que cheguei fui encaminhada para a sala de palestra, onde havia várias outras pessoas.

Avistei Rebecca sentada bem próxima da segunda fileira, com uns três caras conversando e sorrindo para ela. Chamando atenção por onde passava, como sempre.
Eu me aproximei, ela apresentou os três, mas com minha cara de poucos amigos, eles nem puxaram conversa. A palestra felizmente começou cinco minutos depois, a coordenadora do curso de psicologia foi a primeira a falar, depois alguns professores foram apresentados, e o tour começou. Rebecca estava empolgadíssima ao meu lado, e eu tentei esquecer tudo que estava sentindo e aproveitar o momento.

Era a primeira e única vez que eu andava pelos corredores, bibliotecas, laboratórios. Dá próxima vez seria como aluna. Isaque não iria estragar isso também.

Assim que fomos liberados, eu fui resolver algumas pendências com documentos na própria universidade. Quando terminei Rebecca me esperava em um dos bancos na saída.

- Rola uma carona? – Ela perguntou.

- Hum... Sim. – Respondi – mas não vim com o motorista. Eu que estou dirigindo. – Tinha tirado a carteira recentemente. Davi odiava que eu dirigisse, Asafe não confiava em andar comigo, e vovó tinha um mine infarto toda vez que eu dizia que iria dirigir.

- Eu topo o desafio. – Rebecca sorriu ao meu lado.

- Eu também! – Sarah gritou de longe chamando a atenção de quase todos por perto – eu também. – Ela disse sem fôlego quando nos alcançou. – Nossa, ainda bem que vocês não foram embora. Mandei um milhão de mensagens.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora