Capítulo 59 Você Está Segura.

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Quando voltei a abrir meus olhos, já era dia.

O sol entrava pelo quarto através da janela. Eu rodei meu olhar pelo cômodo, havia dois pares de olhos azuis nele.

- Meus príncipes de armadura reluzente dormiram aqui? – brinquei.

Os dois vieram até mim quando viram que estava acordada.

- Não é nada demais, nós meio que já nos acostumamos. – Asafe respondeu com um sorriso.

- E o Levi?

- Foi levar a mamãe para comer. – Davi informou – ela também dormiu aqui.

Fiz uma careta.

Que bom que estava dopada o suficiente para não notar.

- Como está se sentindo? – Davi perguntou.

Eu analisei os sinais em meu corpo. O pescoço estava dolorido, ainda. Falar era doloroso também. O ombro é braço ardia, mas não tanto como dá última vez.

- Não tá doendo como ontem, mas ainda dói.

- Isso é bom. – Ele se inclinou e beijou minha testa.

Alguns minutos depois mamãe e Levi retornaram. Eu falei o mínimo possível com ela, e mentalmente desejei que fosse embora. Ela não foi.

Mais tarde a enfermeira sorridente voltou a me visitar.

- E então, como está se sentindo hoje, Suzana? – Ela perguntou fitando meus olhos.

- Ainda doe muito. – Respondi sinceramente.

Ela assentiu e anotou alguma coisa no prontuário.

- Certo. Vou dar uma olhada nas queimaduras, e vou ter que pedir que se retirem por alguns minutos.

O grupo que até então estava muito atento a cada gesto dela assentiu.

- Vou em casa, você quer alguma coisa? – Davi perguntou, e eu meneei com a cabeça.

Eu só queria mesmo era ficar sozinha.

Davi beijou minha testa antes de sair, Asafe deixou um beijo estalado na minha bochecha. E Levi se aproximou e beijou a comissura dos meus lábios. Mamãe se aproximou também na intenção de algum gesto carinhoso, mas desistiu quando viu em minha expressão que dela eu não queria nada.

- Você tem uma família muito carinhosa. – A enfermeira soou enquanto retirava minha blusa, e embora ela tenha tido cuidado, doeu mais do que o normal. – Eu vou retirar os curativos, as queimaduras precisam de água. Que tal um banho?

Assenti tentando manter a respiração controlada.

- Ok, eu ajudo você. – A enfermeira disse depois de retirar os curativos do meu braço e ombro.

O AMOR ME CUROUOnde histórias criam vida. Descubra agora